Quando eu tinha uns 14 anos, cismei que meu quarto tinha que ser rosa. Pedi ao meu pai de aniversário ter todas as paredes do quarto pintadas de rosa. Não um rosa qualquer, mas rosa choque (hoje rosa pink). Meu pai não se meteu, mas ao ver a cor que eu tinha escolhido, ficou escandalizado. Desejo realizado.
Minha mãe, por sua vez, adorou a nova cor e me conhecendo com a palma da mão, me deu dois posters lindos e enormes. Um do Michael e outro do Patrick Swayze, o segundo ficava bem em frente à porta, era a primeira coisa que via ao entrar no quarto. Os dois nas paredes rosa se destacavam ainda mais.
Quinze anos depois, no mesmo ano, em menos de seis meses, eu perdi os dois, Michael e Patrick.
Os dois me conquistaram, a princípio, pela dança. Depois por tudo mais que eles eram.
Eu fui uma vítima de Dirty Dancing. Vi e revi centenas de vezes. Sonhei, dancei, cantei, amei, decorei as falas. Aquele homem me pegou de jeito, lindo e forte que dançava como ninguém e melhor: junto. A partir daí, Patrick podia fazer qualquer filme, ele podia fazer qualquer coisa: lutar, assaltar banco, dançar, ser médico, fantasma, travesti, qualquer coisa, que eu ia assistir. Como dizia meu irmão, se ele fizesse o filme “atravessei a rua e voltei” eu ia assistir, e ia mesmo.
Eu sei que ele tentou, lutou, e por isso estou tão triste. Não desistiu, mas, mesmo assim, não teve jeito.
O meu herói Patrick vai estar sempre comigo, nos meus sonhos, na minha memória, no meu coração.
Mais uma vez, estou de luto.
Minha mãe, por sua vez, adorou a nova cor e me conhecendo com a palma da mão, me deu dois posters lindos e enormes. Um do Michael e outro do Patrick Swayze, o segundo ficava bem em frente à porta, era a primeira coisa que via ao entrar no quarto. Os dois nas paredes rosa se destacavam ainda mais.
Quinze anos depois, no mesmo ano, em menos de seis meses, eu perdi os dois, Michael e Patrick.
Os dois me conquistaram, a princípio, pela dança. Depois por tudo mais que eles eram.
Eu fui uma vítima de Dirty Dancing. Vi e revi centenas de vezes. Sonhei, dancei, cantei, amei, decorei as falas. Aquele homem me pegou de jeito, lindo e forte que dançava como ninguém e melhor: junto. A partir daí, Patrick podia fazer qualquer filme, ele podia fazer qualquer coisa: lutar, assaltar banco, dançar, ser médico, fantasma, travesti, qualquer coisa, que eu ia assistir. Como dizia meu irmão, se ele fizesse o filme “atravessei a rua e voltei” eu ia assistir, e ia mesmo.
Eu sei que ele tentou, lutou, e por isso estou tão triste. Não desistiu, mas, mesmo assim, não teve jeito.
O meu herói Patrick vai estar sempre comigo, nos meus sonhos, na minha memória, no meu coração.
Mais uma vez, estou de luto.