Munida de sorte (digo a virada do tempo a tempo de salvar a
nossa energia), e na certeza de estar falando a um povo idiota, ela fez um
discurso ao qual, uma economista que foi a primeira mulher a abrir uma
Assembleia-Geral da ONU e a ser eleita chefe de Estado e governo de seu país,
deveria ter vergonha.
No início do pronunciamento foi afirmado que o Brasil tem
hidroelétricas, termoelétricas, energia nuclear, eólica e solar. Impressionante.
Estamos melhor que muito país desenvolvido por aí, sendo que neles a conta é
bem mais barata e não há tanta falta de luz. Depois começa um discurso de “bem
feito para vocês que torciam pelo apagão”, (só faltou o “toim inhoim inhoim”) como
se ter sido salva pelas chuvas fosse um grande mérito. Patético e irregular. Eu
faria a pergunta: Quem ela está tentando enganar? Mas o que acontece é que ela
não está mais tentando há muito tempo.
O mais interessante disso tudo foi o que Dilma não falou: Quais
impostos vão aumentar para suprir a redução da conta de luz?