Em seu discurso na ONU, Dilma criticou mais uma vez os EUA
por espionagem, defendeu o direito à privacidade e diz: “Sem ele, o direito à
privacidade, não há efetiva liberdade de expressão e opinião e, portanto, não
há efetiva democracia.” No entanto, ela é presidente de um país onde estados
proíbem cidadãos de ir às ruas de máscaras, onde a polícia baixa o cacete em
quem tem opinião contrária ao governo, ou seja, onde a liberdade de expressão é
questionável.
Claro que não sou a favor da espionagem, nenhuma, muito
menos as de interesse econômico, mas ver a presidente comunista utilizar
deliberadamente o fato para criar um clima antiimperialista, ao mesmo tempo em
que se começa a falar em espionagem dentro do Brasil para descobrir quem é
contra o governo, é assustador. Enquanto os professores estão levando porrada
por exigir salários mais justos, nosso país dá mensalmente a Cuba o valor de R$
4.000.000,00 referente ao salário dos médicos, coisa que vai durar três anos
(pelo contrato inicial), fato que fará sair de nossos cofres o valor de R$ 144.000.000,00
no final do período. Contra o capitalismo, contra a liberdade de expressão
interna, a favor da espionagem interna, a favor do socialismo, tentativa de
colocar o povo contra a polícia... É gente, cuidado com a ditadura.