O documentário dirigido por Kenny Ortega é simplesmente perfeito. Consegue passar com exatidão como seria a turnê de Michael Jackson.
Mostra o amoroso, comprometido, engajado e exigente (tanto com a equipe quanto com ele mesmo) Michael, em ação.
Mostra a equipe fã, vibrando nos ensaios, aplaudindo, gritando, “tietando”.
O show seria grandioso, surpreendente. Teria mensagens de paz e de consciência ecológica. Seria, como sempre, um espetáculo de coreografias perfeitas, com dançarinos perfeitos e comandado pelo mais perfeito deles.
Michael está ótimo. Dançando, cantando, correndo, gritando, comandando com aquela mesma luz de sempre, fica difícil de acreditar que ele estava doente e muito mais difícil de aceitar sua morte tão estúpida e repentina.
No cinema dava para ver as cabecinhas dançando e ouvir as vozes cantando cada uma ao seu jeito, gritos de “hohoo, au, ihiii”, pés batendo no chão, estalos de dedos marcando as músicas, palmas, risos, lágrimas e no final a ovação.
Eu, assim como tantos outros órfãos de Michael Jackson, cantei, dancei, gritei, aplaudi, chorei, ri e saí feliz, querendo mais e ao mesmo tempo sentindo pena de mim mesma por não ter mais Jacko por aqui.
Eu nem mesmo sei explicar o tamanho do buraco que ficou no meu coração. Dói.
Recomendo à todos. Não percam.
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