
Na época estava lendo outro e ainda tinha um fila. Há um mês chegou a vez de "O Mundo". Na verdade chegou a minha vez de ter uma experiência fantástica. Senti-me como Alice no País das Maravilhas, mas ao invés de entrar na toca do coelho, entrei no livro.
Na minha opinião, Lionel teve uma sacada brilhante ao dividir a estória em duas, de acordo com as escolhas da protagonista. Sincronizadas e com brilhante ligação, as estórias seguem paralelas fazendo o leitor pensar em destino e livre arbítrio, em caminhos escolhidos e recusados, oportunidades agarradas e perdidas, momento.
Estou sempre lendo, mas já tinha algum tempo que não mergulhava de cabeça, contei o livro para várias pessoas que começaram a acompanhá-lo através de mim e até me apaixonei por Ramsey Action, o único personagem que se manteve fiel as suas convicções nas duas estórias.
O final me foi devastador. Chorei a beça. Fiquei com “raiva” da autora e fiz um único, romântico e feliz final para as duas estórias de onde também se pode tirar uma “lição”, mas não posso contar porque vou estragar o final de vocês.
O Mundo Pós-Aniversário é surpreendente, às vezes indecente e apesar de ter dois mocinhos, não tem príncipes encantados, ou seja, é realista. Eu recomendo.