Eu era uma pessoa livre de vícios até que a primeira
temporada de Dexter chegou as minhas mãos.
Assisti o primeiro episódio que não mexeu comigo, mas como o
amigo que me emprestou ficou cobrando que eu assistisse tudo, eu fiz o sacrifício,
e do terceiro capítulo em diante não pude mais parar.
Dexter é um serial killer que só mata serial killers, mas diferente
do que possam pensar, o seriado não é pesado.
Aos poucos, vamos conhecendo o personagem e sua família e os
motivos que o fizeram seguir por esse caminho. Juntos vamos percebendo sua
transformação em um ser mais humano, capaz de amar e nos pegamos torcendo por
ele já que ele só mata quem mata. Sim, é insano mesmo.
Ao longo das temporadas os roteiristas, com muita
habilidade, mudam o rumo da estória e eletrizam a penúltima temporada sem
perder o fio da meada, fazendo-nos acordar para realidade e, assim, mudar nossa
opinião sobre a coisa toda. É como se puxassem nosso tapete. É incrível.
Já a última temporada é uma grande decepção, os personagens
perdem o rumo, o super gancho que eles deixaram da sétima para oitava (que é a última)
é jogado fora, o final de cada personagem é improvável e subestima a lógica e a
nossa inteligência.
Mesmo com o final decepcionante eu sou apaixonada pela série
e recomendo. :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário