Depois de ler a crítica favorável no jornal minha mãe comprou o livro de David Nicholls e devorou. Eu estava lendo Caim calmamente e ia vendo-a virar as páginas alegremente e ouvindo-a soltar breves comentários característicos de quem está envolvida na leitura. Até que soltou um “não acredito que ele fez isso” e eu na mesma hora pedi para ela não falar mais nada.
Quando acabei o meu, Um Dia já estava me esperando. Fui lendo sem parar e em menos de uma semana cheguei a parte na qual a minha mãe além do comentário deixou sair uns “tsc tsc tsc”.
O livro é bom, conta com uma narrativa simples, moderna e agradável que prende a nossa atenção. Talvez pudesse ser um pouquinho menor, pois os encontros e desencontros das personagens acabam ficando manjados, mas isso não atrapalha em absoluto o andamento do livro, não sendo o motivo das minhas lágrimas, que substituíram os muxoxos da minha mãe nos capítulos finais.
O motivo? Não posso contar, pois estragarei tudo. O que posso dizer é que achei um tanto cruel a forma como ele trata as personagens, tão bem construídas, no final do livro. Talvez ele tenha sido corajoso com ele mesmo e covarde conosco.
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