sábado, 21 de janeiro de 2012

Sobrevivi... Posso Contar


Uma amiga me emprestou o livro no qual Maria da Penha conta sua estória. 

Confesso que fiquei duas semanas pensando se leria ou não achando que seria muito pesado e triste. Por sorte resolvi ler e descobri que nada sabia sobre a autora. Na minha ignorância sobre o assunto, imaginava Maria da Penha como uma mulher que não tinha família ou apoio e que dependia financeiramente do marido, mas para minha enorme surpresa eu estava totalmente enganada.

Com uma escrita envolvente, de forma inteligente, objetiva e sem apelar para dramalhões, ela reúne trechos de sua vida para, não só contar, mas documentar passo a passo a triste e, de muitas formas, vitoriosa estória que fez mudar as leis brasileiras e a transformou no ícone da Lei 11.340 de 2006 que tem por objetivo prevenir, punir e erradicar a violência contra mulher.

Na primeira parte do livro a autora conta sua estória. Na segunda ela documenta. A terceira parte é a lei Maria da Penha.

O livro me surpreendeu de muitas formas e me fez ter todos os tipos de sentimentos e sensações: revolta, indignação, inconformismo, admiração, piedade, incompreensão, raiva, compaixão, não só pela autora, mas pela família, pelo governo, pelo marido, pelo sistema, pelos amigos da autora e pelos profissionais citados.

Eu recomendo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Visita Inusitada

É comum no último dia do ano recebermos amigos. Amigos estes que já há alguns anos se juntam a nós para hora da virada. Sempre os mesmos, pois além de nos gostarmos muito, acreditamos que juntos emanamos boas vibrações para o ano que entra, como se esse único momento de troca de energia, não só entre a gente, mas também com o Universo fosse determinar tudo que nos acontecerá no novo ano. Parece tolo, não? Mas se pelo menos nos der uma forcinha para seguirmos nossos caminhos com paz e saúde, tá valendo.

Esse ano, porém, além dos habituais amigos tivemos a presença de Matilda. Sua dona viajou e sem lugar para ficar a fofa papagaia veio parar aqui em casa, devo dizer que contra a minha vontade. Adivinhem só quem foi a primeira a se apaixonar?

Logo eu que acho terrível e sou terminantemente contra ter passarinhos presos em gaiolas. Pois é, e, diga-se de passagem, a bichinha também está num amor só comigo. Eu sou a única com permissão para fazer carinho, a princípio só na patinha. Logo Matilda me presenteou com concessões de carinho na cabeça, pescoço, embaixo das asinhas, peitinho e, enfim, me deu carta branca.

A primeira paixão de 2012 veio logo no primeiro dia. Acho que comecei o ano bem. Agora as rezas são para que a dona de Matilda resolva fazer uma doação! Quem sabe?
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