terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014

Nesses últimos dias eu descobri que posso cozinhar, que usando as receitas certas posso ser boa e, por incrível que pareça, posso até gostar disso.

Nos últimos meses “descobri” um novo caminho filosófico, psicológico e religioso, que pode ser exatamente o que venho buscando há anos, mas por enquanto vou manter o suspense sobre isso porque será preciso perseverança e eu não sou muito boa nisso.

No último ano fiz o que venho fazendo há muito tempo com sucesso, fui parte da minha família. Ri, sofri, briguei, fui feliz, perdi algumas coisas, ganhei outras, mas acima de tudo continuei lutando, digo vivendo.

E como esse é para ser aquele clássico último post do ano com os melhores votos para 2014, desejo a todos grandes batalhas e maiores vitórias.


Feliz 2014.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Dexter

Eu era uma pessoa livre de vícios até que a primeira temporada de Dexter chegou as minhas mãos.

Assisti o primeiro episódio que não mexeu comigo, mas como o amigo que me emprestou ficou cobrando que eu assistisse tudo, eu fiz o sacrifício, e do terceiro capítulo em diante não pude mais parar.

Dexter é um serial killer que só mata serial killers, mas diferente do que possam pensar, o seriado não é pesado.

Aos poucos, vamos conhecendo o personagem e sua família e os motivos que o fizeram seguir por esse caminho. Juntos vamos percebendo sua transformação em um ser mais humano, capaz de amar e nos pegamos torcendo por ele já que ele só mata quem mata. Sim, é insano mesmo.

Ao longo das temporadas os roteiristas, com muita habilidade, mudam o rumo da estória e eletrizam a penúltima temporada sem perder o fio da meada, fazendo-nos acordar para realidade e, assim, mudar nossa opinião sobre a coisa toda. É como se puxassem nosso tapete. É incrível.

Já a última temporada é uma grande decepção, os personagens perdem o rumo, o super gancho que eles deixaram da sétima para oitava (que é a última) é jogado fora, o final de cada personagem é improvável e subestima a lógica e a nossa inteligência.


Mesmo com o final decepcionante eu sou apaixonada pela série e recomendo. :)

domingo, 24 de novembro de 2013

Amadurecendo Junto Com Os Velhinhos

Nós que ainda estamos no caminho, uns mais próximos, outros mais distantes, mas, com sorte, seguiremos no caminho, não conseguimos alcançar as dificuldades que estão por vir com a idade. Devíamos tentar com vontade, porque até chegar a nossa vez, é certo que teremos que compreender muitos outros.

Na altura da vida, em que as preocupações são tão certas, quanto os remédios diários, eles, os nossos velhinhos, só precisam de aconchego, carinho, proteção e amor verdadeiros. Eles que, calados, certamente fizeram muitos sacrifícios e escolhas difíceis para nos criar, ensinar e mimar, chegaram na idade em que, apesar de não pedirem e até recusarem, precisam da nossa atenção e cuidado, mas precisam que seja real, sem reclamações. Eles precisam que mergulhemos de cabeça, juntos, pelas enormes ondas de mudanças, incertezas e novidades que vem pela frente.


Eu sei que as dificuldades são quase impossíveis de serem compreendidas quando ainda não se chegou lá e são tão difíceis que a gente custa a aceitar. Então, nos resta recorrer a informações. Quanta diferença pode fazer um pouquinho de tempo dedicado ao aprendizado, mesmo que teórico. A velhice merece aquela mesma dedicação despendida no aprendizado do nascimento dos filhos, que é (assim como a chegada da terceira idade) uma fase nova e obscura que deve ser desbravada com calma, paciência e amor.

domingo, 29 de setembro de 2013

O Discurso na ONU

Em seu discurso na ONU, Dilma criticou mais uma vez os EUA por espionagem, defendeu o direito à privacidade e diz: “Sem ele, o direito à privacidade, não há efetiva liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia.” No entanto, ela é presidente de um país onde estados proíbem cidadãos de ir às ruas de máscaras, onde a polícia baixa o cacete em quem tem opinião contrária ao governo, ou seja, onde a liberdade de expressão é questionável.

Claro que não sou a favor da espionagem, nenhuma, muito menos as de interesse econômico, mas ver a presidente comunista utilizar deliberadamente o fato para criar um clima antiimperialista, ao mesmo tempo em que se começa a falar em espionagem dentro do Brasil para descobrir quem é contra o governo, é assustador. Enquanto os professores estão levando porrada por exigir salários mais justos, nosso país dá mensalmente a Cuba o valor de R$ 4.000.000,00 referente ao salário dos médicos, coisa que vai durar três anos (pelo contrato inicial), fato que fará sair de nossos cofres o valor de R$ 144.000.000,00 no final do período. Contra o capitalismo, contra a liberdade de expressão interna, a favor da espionagem interna, a favor do socialismo, tentativa de colocar o povo contra a polícia... É gente, cuidado com a ditadura.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Comissário Montalbano – Excursão a Tìndare – Andrea Camilleri

Um de meus abençoados amigos colocou em minhas mãos um dos livros da saga policial de Camilleri. Pra variar, fui meio cabreira, meio que na obrigação e adivinhem? Apaixonei-me!

Salvo Montalbano é um competente comissário de polícia cinquentão que mora de frente para praia na Sicília, aprecia um bom peixe e tem uma namorada que mora em outra cidade. Um homem de caráter, debochado e com uma equipe amiga perfeita (para ele). Neste cenário, com intervalos para as sagradas refeições, os crimes vão se revelando e sendo desvendados numa narrativa divertida e simples, uma verdadeira delícia.

Já que Camilleri escreveu várias estórias, eu vou para a próxima. :)

sábado, 21 de setembro de 2013

A Imperatriz no Fim do Mundo; Memórias Dúbias de Amélia de Leuchtenberg - Ivanir Calado

Eu tenho uma amiga culta, daquelas que sabe conversar sobre tudo e ainda é gentilíssima e vive a me emprestar livros preciosos. Foi o caso deste aí.

Imperatriz no Fim do Mundo conta a vida de Dona Amélia, segunda esposa de D. Pedro I, aquela que pouco sabemos e nada valorizamos. Há quem não saiba nem que o Imperador foi casado pela segunda vez.

Muito interessante, com a narrativa na primeira pessoa e contado pelo “fantasma” da Imperatriz em busca de sua esquecida estória. Não tem a intenção de ser um livro de história, mas é um romance baseado em pesquisas.

Amélia é filha de Eugênio de Beauharnais, vice-rei da Itália, enteado de Napoleão. Após a queda da bastilha em 1814, sua família foi para Munique onde seu pai era Duque de Leuchtenberg. Aos 17, quando o casamento com o mulherengo D. Pedro I. foi acertado, o que a obrigara a vir para o exótico Brasil, Eugênio já era morto. Além deste fabuloso começo, o livro segue com sua chegada em nosso país; impressões, medos, descrições; desafio de se tornar, além de esposa, madrasta; renúncia ao império dois anos depois de sua chegada; saída às pressas; refúgio na França; guerra pela retomada ao trono de Portugal; incessante alternância entre estar no poder e lutar por ele; morte do marido, do irmão querido, da filha. Enfim a corajosa jornada da menina que teve que amadurecer do dia para a noite e enfrentar muitas batalhas, o que a tornou guerreira da vida.

Para quem se interessa por história do Brasil, recomendo.

Água Para Elefante (livro)

Eu sou uma pessoa muito emotiva, 100% manteiga derretida, sendo assim, o livro de Sara Gruen me maltratou. É um romance com uma dose de drama, triste do início ao fim. Daqueles que para pessoas iguais a mim, arranca uma lágrima por dia, mas também é envolvente, nos faz ficar íntimos das personagens, torcer, aprender e se emocionar com elas. O cenário varia entre uma casa de repouso geriátrica e o mundo mágico e nada fácil dos circos do início do século 20. No primeiro momento com Jacob (o protagonista) idoso, há muitas coisas a serem pensadas, muita reflexão, como será que tratamos nossos velhinhos? Num outro, quando a personagem está no auge de sua juventude, fala de amor, perdas, caráter, família, preconceitos, trabalho duro, ciclos da vida, amizade.

É claro que se você for homem, provavelmente vai achar o livro bem bobinho, por tanto indico àquelas pessoas que, como eu, gostam de um bom e leve drama.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Amor Ao Papa Francisco

Quando o antigo papa renunciou, a imprensa se ocupou em noticiar os diferentes rumores sobre suas razões. Semanas se passaram e as notícias mudaram para quando seria e o que é o conclave, quais os detalhes sobre sua preparação, o que é a fumaça preta, a branca... Numa troca de e-mails com um amigo eu “disse”: Quem se importa em quem vai ser o novo papa? Por que eu disse isso? Não tive a intenção de diminuir a figura nem sua importância, o sentido foi: Que diferença faz se todos parecem ser iguais?

Vejo os outros mais como líderes políticos do que religiosos, não só por serem chefes de estado do Vaticano, mas por gerenciar as questões políticas da Igreja.

Hoje me sinto estúpida. O papa Francisco é diferente. Faz parecer que uma única pessoa pode fazer muita diferença no mundo. Ele é tudo que um líder religioso deve ser. Simples, humilde, generoso, despido de preconceitos, sábio.

Na Jornada Mundial da Juventude não excluiu ninguém, fez questão de falar com diferentes grupos passando mensagens de luta, esperança e amor a todos nós. Entrou em contato com mais e mais pessoas, todas quantas lhe foi possível. Além disso, se informou sobre nosso país e fez discursos introduzindo nossas expressões e cultura para passar mensagens realmente importantes de forma simples e simpática, denotando muito carisma. Aos políticos transmitiu, não só com palavras, mas com atitudes, como um líder é importante para seu povo, pois ele tem o poder de mudar o futuro de muitas vidas e por isso deve dar o exemplo. Disse que política é o maior trabalho de caridade do mundo, coisa que nunca tinha passado em minha cabeça. Também falou sobre os problemas da Igreja, que entende a falta de fé das pessoas na instituição quando existem ministros do evangélico dando exemplos ruins, revelando que não é hipócrita. A atitude perante o povo, o carro aberto, a janela do carro aberta independente do frio, do engarrafamento, da chuva, a importância que deu aos presentes recebidos, a questão que fez em tocar as pessoas, em dar a benção, as várias quebras de protocolo com o único objetivo de estar mais perto da multidão, o respeito que demonstrou em todos os momentos a todos, faz dele muito especial.

Eu acredito que Jesus foi um homem muito grandioso, que pregava o amor acima de tudo, que via todas as pessoas como iguais, então eu nunca entendi direito como a Igreja fala em nome dele se ela faz exatamente o contrário, mas o novo papa segue os ensinamentos e ele é o que ele prega. Prega por solidariedade, humildade, generosidade e ele é tudo que diz. Todos nós somos o resultado de nossas vidas e experiências e assim é Francisco, o resultado de uma vida fazendo o bem, se importando com os outros, mudando realidades, ajudando pessoas, transformando vidas, por esse motivo, tanto nos discursos quanto nas entrevistas, ele não cometeu nenhum “erro”, não faltou com respeito ou com a razão. Respondeu as perguntas com conhecimento de causa, como alguém que conhece a vida de perto, assim como as pessoas e seus problemas que se repetem em qualquer lugar do mundo. Se saiu bem mesmo quando as perguntas eram difíceis como o momento político que estamos vivendo, a migração dos fies a outras religiões e o homossexualismo.

Escolhe-lo foi uma das melhores decisões (tanto políticas quanto religiosas) da história da Igreja. Politicamente foi um acerto e tanto. Digo isso porque acho que ele pode trazer as pessoas de volta ao catolicismo e que pode levar a religião àquelas pessoas que a Igreja, até então, deixa de lado. Ele acredita que tem espaço para todos na Igreja e que a religião é para todos e por isso pediu aos padres para saírem das igrejas e entrarem nas comunidades para que possam ajudar as pessoas. Espero que seja atendido.



Nos dias em que esteve aqui, em todos os momentos, disseminou amor, bondade, fraternidade, solidariedade. Enfim, amor ao papa Francisco.

domingo, 7 de julho de 2013

Desvio de Verbas


Em minha opinião, o desvio de verba pública devia ser qualificado como o pior dos crimes porque, como todos nós sabemos, (independente se é em forma de superfaturamento, merenda, ambulância, mesada, refinaria de petróleo...) esse dinheiro deveria estar sendo gasto para melhorar a saúde, educação e em consequência a questão da violência (pois a melhor forma de combate a violência é o estudo), saneamento, aposentadorias, transporte, vias públicas, sistema carcerário... Quando pessoas morrem em um hospital por falta de tudo (o que acontece todo dia em larga escala) ou quando uma criança de 12 anos mata repetidamente porque ao invés de estar estudando, ela vive num cenário em que matar é algo banal e corriqueiro, quando outras tantas morrem de fome, de doenças que só existem em áreas sem saneamento ou quando alguém morre em um acidente naquela estrada horrorosa, cheia de buracos e sem sinalização, todos esses crimes poderiam ter sido evitados se aquele dinheiro tivesse ido para o lugar certo. Por tanto, pessoas que desviam dinheiro público matam, indiretamente, milhares de pessoas todos os dias e deveriam ficar enjauladas para o resto da vida. Elas nada diferem do sujeito que matou o colombiano de 5 anos.

domingo, 30 de junho de 2013

Entendendo a Crise no Brasil


Em 1995 Fernando Henrique Cardoso (FHC) assumiu a presidência do País. Seu desafio era principalmente estabilizar a economia dando continuidade ao Plano Real, organizado por ele então Ministro da Fazenda e iniciado um ano antes no governo de Itamar Franco.

Além de ter tido sucesso na consolidação da nova moeda, o presidente promoveu uma série de boas medidas economicas como abrir o país a empresas estrangeiras e iniciar um processo de privatizações em vários setores como o de telecomunicações, mineração, financeiro... Muita gente, principalmente comunista, acha que privatizar é ruim, mas em país de terceiro mundo, corrupto, ela deve ser incentivada porque empresas estatais não podem dar lucro se são administradas por políticos. Elas viram cabides de emprego, ficam inchadas, as verbas são facilmente desviadas, normalmente os líderes não são eleitos por competência e sim por influencia. Quando privatizadas essas empresas passam a dar lucro ao estado em forma de impostos, mas nessa época existia no Brasil uma coisa chamada oposição. Basicamente feita pelo Partido Trabalhista (PT) e como todo partido de esquerda, o PT é populista, levanta oportunamente e erroneamente a bandeira dos pobres, coloca uma classe contra a outra. FHC, então, ganhou fama de presidente dos ricos, dos banqueiros, dos empresários... O povo queria mais, queria um governo mais igualitário e foi às urnas votar expressivamente no candidato de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.

Realmente a entrada do Lula em 2003 foi um manifesto popular, pessoas que nunca tinham votado nele depositaram confiança, colocaram o símbolo do partido em seus carros e janelas, bandeirinhas com a estrelinha vermelha eram vistas com frequência nas ruas e a insuportável musiquinha da campanha “Lula lá“ estava em todos os lugares.

Sem fugir a regra, o governo esquerdista, populista, oportunista, liderado pelo carismático presidente da República, dividiu mais ainda as classes dando esmolas ao invés de resolver problemas, nivelando por baixo, deixando a população cada vez mais bitolada para facilitar sucessivas reeleições e a roubalheira desenfreada. Ele fez tudo que dizia ser contra.

Eu, com orgulho, digo que nunca votei PT para nenhuma estancia e sabia que a entrada do partido traria um retrocesso absurdo ao país.

Lula é um dos políticos mais importantes da nossa história. Quando digo importante me refiro ao fato de ter sido um dos que mais causou impacto no país, impacto negativo que aniquilou o progresso e os danos continuam e vão ser sentidos por muito mais do que seus oito anos no governo.
Entre os golpes de mestre na tentativa bem sucedida de ganhar o povo ele transformou o Bolsa Escola em Bolsa Família, uma medida que distribui uma quantia em dinheiro por filho para as famílias menos favorecidas incentivando assim a natalidade e ganhando cada vez mais futuros eleitores. Com o aumento desta parcela da população houve a necessidade de melhorias nas áreas de saúde, educação, saneamento e transporte, mas isso não aconteceu, pelo contrário os valores gastos nestas áreas foram menores que os estabelecidos gerando um colapso. Além disso, pessoas demais com educação, condições de moradia e emprego de menos geram um aumento expressivo da violência.

Enquanto isso, o governo deu outro golpe de mestre que foi acabar com a oposição. Como? Todo mundo tem seu preço, certo? Os políticos, incluindo os partidos opositores, também ganharam seus “bolsas família”, seus quinhões, daí surgiram os mensaleiros, por exemplo. Para satisfazer a todos, cargos foram criados, ministérios, secretarias, a máquina pública foi inchando. Para dar conta de todos os salários, benefícios, dinheiro extraoficial, mesadas, superfaturamentos, propinas e afins, os impostos foram aumentando.

Lula é carismático a ponto de ter sido reeleito um ano após o escândalo do mensalão. Os absurdos continuaram, os excessos foram se multiplicando por mais 4 anos. O poder ex-presidente sobre o povo era tanto que sua sucessora foi eleita sem dificuldade.

Aí veio a Dilma. Começou bem, mas meteu os pés pelas mãos no exagero, foi tomando medidas cada vez mais absurdas, mais irritantes, mais sem vergonhas. Só que ela é carisma zero e a máscara do PT foi caindo.

Para coroar o deboche em cima do povo e o enriquecimento da classe política vieram a Copa e as Olímpiadas. Não existe nada melhor para superfaturar do que obras, principalmente aquelas que, além de promover enriquecimento rápido e exponencial, estão justificadas no fato de dar ao povo o que ele mais gosta, futebol. Melhor impossível.

O grande problema é que eles extrapolaram muito. Começaram a chamar o povo de idiota todos os dias.

Em minha opinião a virada se deu por vários fatores tais como:
1-      A revolução dos países árabes, pobres, derrubando ditaduras, mostrando que é possível;
2-   Falta de capacidade da presidente de cativar o povo;
3-      O movimento moralista do então ministro e hoje presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, nos fazendo acreditar que se ele, “sozinho”, está colocando a cara a tapa, nós também podemos, nós também queremos essa mudança, nós temos que apoiá-lo;
4-      A entrada dos políticos acusados de desvio de dinheiro em altos cargos do governo mostrando que eles são tão confiantes que cagam baldes para as decisões da justiça e principalmente para a opinião pública;
5-      A tentativa do governo de diminuir o poder do Ministério Público e do Supremo para aumentar a impunidade com emendas na Constituição (PEC 37 e 33);
6-      A entrada catastrófica do Feliciano na Comissão de Direitos Humanos;
7-      Gastos abusivos com as obras da Copa;
8-      Inflação correndo solta;
9-      E finalmente, os 20 centavos a mais num sistema de transporte público ineficiente, sobrecarregado, que não atende as necessidades da população, mas serve apenas aos empresários e políticos que fecham com eles.

Agora, a bomba explodiu. As pessoas entenderam que é possível ir para as ruas. A política voltou a ser assunto diário. Esse movimento todo numa época em que o país cedia uma Copa internacional de futebol, sendo esta deixada em segundo plano como deve ser, é lindo demais.

Vamos que vamos BRASIL.

terça-feira, 25 de junho de 2013

A Certeza De Que o Governo Acha Que Somos Idiotas


Não me lembro de ler nenhum cartaz pedindo plebiscito e Constituinte, pelo contrário as pessoas estão querendo evitar emendas na Constituição. Reforma política não tem nada a ver com isso. O povo quer menos ministérios, deputados, secretarias; Quer enxugar a máquina pública, acabar com benefícios, reduzir salários, acabar com aposentadorias de quem “trabalha” apenas 4 ou 8 anos; Quer que eles enfiem o cartão corporativo lá no fundo e rodem; Quer ver Dirceu,  Delúbio, Genoíno, Renan Calheiros e companhia (ou melhor quadrilha) longe do governo, atrás das grades. De novo, a mesma máscara, a mesma tentativa de enganar. Além de passar a bola para o Congresso e para o judiciário, ela vai ganhando tempo. Sem contar com a solução bizarra de trazer médicos de fora para tapar buracos que não existem e deixar os que existem para gente cair. Eu cada vez tenho mais certeza que eles nos acham idiotas.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mais Um Discurso Lamentável


Prefeito e governador do Rio e a presidente fizeram seus discursos. O que me chamou atenção foi o fato dos três enfatizarem o vandalismo, pois é, todos nós estamos nos perguntando porque a polícia demora tanto a chegar, a conter, a controlar os bandidos. Sabemos que quem comanda a polícia é o governo. Então por quê? Porque o nosso governo covarde só arrumou essa forma de intimidar a população. É lastimável que os próprios líderes da nação estejam destruindo o patrimônio público e privado, saqueando e destruindo as cidades e que esta seja a única resposta que tenham a nos dar.

“Polícia para quem precisa de polícia”, ou seja, vândalos e governantes (praticamente sinônimos).
 
Depois de uma semana de imensas manifestações contra todos os aspectos de nosso governo, Dilma foi para TV com aquele mesmo balancinho para um lado e outro, aquele mesmo olhar enviesado, aquela mesma cadência populista e hipócrita, aquela máscara ensaiada para falar com aquele povo idiota, o problema é que o povo não quer mais ser enganado. Será que ela vai entender que o momento requer seriedade, olhar direito, fala firme e principalmente soluções plausíveis e não aquelas pautas impossíveis. Aquele discurso ridículo que só me fez lembrar o Brizola, aquele fala, fala, fala e não diz nada. 

Tudo nesse governo é lamentável.
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