sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Paixão Para 2012

Ontem, mais uma vez, vi This Is It. Assistindo aos ensaios do que seria o magistral retorno do Rei do Pop e todos os comentários de dançarinos e banda, as observações e exigências de Michael (tudo com amor – L-O-V-E) percebi que MJ foi tão bom, tão bom não, foi o melhor porque era apaixonado por seu trabalho e por isso, sabia o que queria, conhecia toda sua obra de ponta a cabeça e sabia executar tudo que pedia e exigia dos profissionais. Entendia de ritmo, musicalidade, arranjo, instrumentos, mixagem, dança, canto, conjunto, filmagem, tempo, enfim tudo que sua vida era envolvida... Era profissionalmente PERFEITO.

Pensando nisso, lembrei das grandes pessoas que se obstinaram a viver em busca do que eram apaixonados, mesmo quando seus ideais eram torpes. MJ, Gandhi, Hitler, Jesus, Pelé, Martin Luther King, Shakespeare, Che Guevara, Da Vinci, Phelps, Mandela, Beethoven, todos eles, e tantos outros, a tinham em comum.

Por isso, o que desejo a vocês para 2012 é muita PAIXÃO. Paixão por seus objetivos, desejos, sonhos. Tão grande que traga perseverança, obstinação, dedicação. Paixão que faça você cuidar, regar, nutrir com devoção tudo aquilo que você acredita. Que te faça lutar firme para construir, crescer, conquistar, alcançar a perfeição. Que te traga ainda mais paixão pela vida!!!


UM 2012 APAIXONADO PARA TODOS VOCÊS.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um Dia - O Livro

Depois de ler a crítica favorável no jornal minha mãe comprou o livro de David Nicholls e devorou. Eu estava lendo Caim calmamente e ia vendo-a virar as páginas alegremente e ouvindo-a soltar breves comentários característicos de quem está envolvida na leitura. Até que soltou um “não acredito que ele fez isso” e eu na mesma hora pedi para ela não falar mais nada.

Quando acabei o meu, Um Dia já estava me esperando. Fui lendo sem parar e em menos de uma semana cheguei a parte na qual a minha mãe além do comentário deixou sair uns “tsc tsc tsc”.

O livro é bom, conta com uma narrativa simples, moderna e agradável que prende a nossa atenção. Talvez pudesse ser um pouquinho menor, pois os encontros e desencontros das personagens acabam ficando manjados, mas isso não atrapalha em absoluto o andamento do livro, não sendo o motivo das minhas lágrimas, que substituíram os muxoxos da minha mãe nos capítulos finais.

O motivo? Não posso contar, pois estragarei tudo. O que posso dizer é que achei um tanto cruel a forma como ele trata as personagens, tão bem construídas, no final do livro. Talvez ele tenha sido corajoso com ele mesmo e covarde conosco.

É um romance do tipo que agrada mais as mulheres. Assim como são rotuladas as comédias românticas, é um livro “mulherzinha”.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Então é Natal

O mês de dezembro é aquele que, entre um churrasco com o pessoal do volei, um happy hour com as amigas de infância, um almoço com as meninas do trabalho, uma pizza com o pessoal da faculdade, um chopp com amigos do colégio, desejo todos os conhecidos e sinceros votos de fim de ano aos meus amigos, clientes e colegas de trabalho. Eu gosto da troca de desejos, simpatia, carinho, abraços, beijos, agradecimentos... Sinto as boas vibrações que vêem com as gentilezas e o amor compartilhado e declarado.

Isto está acontecendo em meu pequeno universo, no seu pequeno universo, no dos meus amigos, inclusive os norte americanos Heath e Heather, no da minha amiga Julia em Heidelberg, está acontecendo com a Laíza, que mora na Nova Zelândia, com a Aninha, que está de férias no Canadá, enfim atinge o mundo inteiro. É uma época em que as pessoas carregam grandes sorrisos nos rostos, pois o mundo está em festa, e esta enorme onda de boa energia é jogada no ar e pode ser sentida por qualquer um que quiser parar um pouquinho para prestar atenção.

Eu desejo que este domingo seja repleto de paz, união, alegria e boas vibrações.
FELIZ NATAL.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Maromba

No último final de semana de outubro fui para Maromba.

Para chegar lá tivemos que subir a serra para Visconde de Mauá, que foi recentemente asfaltada e está ótima, e depois daí pegar a velha estradinha de terra sem iluminação que passando por Maringá nos leva a Maromba.

Chegando a pousada Brilho da Natureza que fica entre as famosas cachoeiras do Poção e Escorrega, nos deparamos com um rio particular que passa atrás dos chalés. Do verde da mata, do barulho das águas e dos insetos, da beleza das pedras, do conforto do vento e do nada pra fazer veio uma paz difícil de conseguir no dia-a-dia corrido de trabalho e obrigações que fazem parte da nossa vida. Além da paz, a pousada oferece um super café-da-manhã artesanal com bolos, pães, biscoitos, geléias, mel, tudo fresquinho, quentinho e delicioso.

Aproveitei os dias para visitar as cachoeiras e as noites para admirar o charmoso centrinho de Maringá.
Na cachoeira do Escorrega, uns “camelôs hippies” vendem suas bijouterias e artesanato e ainda lá se encontram umas lojinhas de artesanato no estilo “bicho grilo esotérico” da região.

Numa destas barraquinhas comprei um caleidoscópio. Nunca tive um. Ainda não cansei das inesgotáveis formas coloridas das pedras e galhos que Gabriel, o articulado e educado vendedor de brinquedos educativos e artesão, usou para transformar um pedacinho de tubo de PVC em algo mágico.

Fomos comer founde no Marioca, um restaurante em Maringá que na verdade é especializado em tapioca, mas faz um founde maravilhoso.

Fui parar também na Casa das Velas em Maringá Minas, uma loja que além de ter velas lindas de todas as cores e formas, fica numa casa sensacional, com espaços incríveis, jardim de inverno, salas em diferentes níveis, paredes coloridas, tudo bem bonito, alegre e simples.

No entanto, o que mais gostei na viagem foram as pessoas. Todos com quem conversamos, aqueles que nos atenderam, os que esclareceram nossas dúvidas, que nos cederam informações, enfim todas as pessoas da região foram simpáticas, articuladas, educadas, gentis e deram uma lição nos turistas mal educados que se acham superiores porque vêm de cidades maiores.

Maromba e Maringá são lugares incríveis para quem gosta de natureza e tudo que ela proporciona, da paz aos bichinhos e também para quem tem paciência com estradas complicadas de terra.

Eu adorei.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Pele Que Habito

Assisti ao filme de Almodóvar há um mês e ainda não o tinha digerido o suficiente para escrever sobre ele. Não que seja pesado, digo, para ser um do diretor fissurado em violência sexual, mas por ser de difícil definição.

Li que foi adaptado de um livro, e como livros são mais esclarecidos, densos e maiores, ficou meio defasado. A relação familiar passou batido, foi cuspida, se tornou secundária e até desnecessária. Qual a diferença dela ser mãe dele ou dele ter um irmão e como foi que o irmão foi parar longe da mãe? Acredito que no livro essas questões façam toda a diferença.

Fora a relação familiar, o filme traz Antonio Banderas em excelente forma e segue bem, forte, com surpresas, humor ácido, violência sexual, física e mental e doses de uma louca realidade.

Diferente do que tenho escutado, a trama é totalmente possível, provavelmente é uma questão de tempo para começarmos a ouvir casos de experiências como a da super pele transgênica ou órgãos fabricados em laboratórios e coisas do tipo. O seqüestro também não é questionável, haja vista o das austríacas que duraram décadas, ou seja, bizarrices as quais seres humanos são totalmente capazes.

É um filme de opiniões controversas, por isso vale à pena conferir.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Caim

Caim, o livro, não conta exatamente uma estória. É a visão, às vezes debochada, ácida e inteligente, de um ateu sobre as passagens do Velho Testamento.

Assim que acostumamos com o português diferente do nosso e o estilo sem parágrafos do autor, o livro vai rápido e, de vez em quando, arranca um sorriso dos lábios nas observações perspicazes de Saramago.

Uma leitura agradável e despretensiosa para quem não é religioso.

NetMovies


Meu irmão é apaixonado por cinema, tanto que quando nos chama para assistir um filme alugado, nós nos preparamos para um “Metralhadoras Assassinas 25” ou qualquer um do Steven Seagal ou ainda um “Velozes e Furiosos 10”, pois ele assiste a tantos filmes no cinema que não sobra nenhum para alugar, quer dizer, sobram estes.

Ele, sem querer deixar passar nenhum que por ventura o tivesse escapado, se filiou ao NetMovies e me apresentou as facilidades de um locadora virtual que são: só é preciso digitar o nome do filme para saber se ele está disponível; poder ficar o tempo que quiser com o DVD ou blu-ray em casa sem ter que pagar nada a mais por isso; não precisar sair de casa para pegar ou devolver o filme, eles entregam e pegam de volta no dia previamente agendado pelo cliente; e ainda é uma pechincha.

Ao final da analise, claro que me filiei, estou super satisfeita e recomendo.
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