segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Amor Ao Papa Francisco

Quando o antigo papa renunciou, a imprensa se ocupou em noticiar os diferentes rumores sobre suas razões. Semanas se passaram e as notícias mudaram para quando seria e o que é o conclave, quais os detalhes sobre sua preparação, o que é a fumaça preta, a branca... Numa troca de e-mails com um amigo eu “disse”: Quem se importa em quem vai ser o novo papa? Por que eu disse isso? Não tive a intenção de diminuir a figura nem sua importância, o sentido foi: Que diferença faz se todos parecem ser iguais?

Vejo os outros mais como líderes políticos do que religiosos, não só por serem chefes de estado do Vaticano, mas por gerenciar as questões políticas da Igreja.

Hoje me sinto estúpida. O papa Francisco é diferente. Faz parecer que uma única pessoa pode fazer muita diferença no mundo. Ele é tudo que um líder religioso deve ser. Simples, humilde, generoso, despido de preconceitos, sábio.

Na Jornada Mundial da Juventude não excluiu ninguém, fez questão de falar com diferentes grupos passando mensagens de luta, esperança e amor a todos nós. Entrou em contato com mais e mais pessoas, todas quantas lhe foi possível. Além disso, se informou sobre nosso país e fez discursos introduzindo nossas expressões e cultura para passar mensagens realmente importantes de forma simples e simpática, denotando muito carisma. Aos políticos transmitiu, não só com palavras, mas com atitudes, como um líder é importante para seu povo, pois ele tem o poder de mudar o futuro de muitas vidas e por isso deve dar o exemplo. Disse que política é o maior trabalho de caridade do mundo, coisa que nunca tinha passado em minha cabeça. Também falou sobre os problemas da Igreja, que entende a falta de fé das pessoas na instituição quando existem ministros do evangélico dando exemplos ruins, revelando que não é hipócrita. A atitude perante o povo, o carro aberto, a janela do carro aberta independente do frio, do engarrafamento, da chuva, a importância que deu aos presentes recebidos, a questão que fez em tocar as pessoas, em dar a benção, as várias quebras de protocolo com o único objetivo de estar mais perto da multidão, o respeito que demonstrou em todos os momentos a todos, faz dele muito especial.

Eu acredito que Jesus foi um homem muito grandioso, que pregava o amor acima de tudo, que via todas as pessoas como iguais, então eu nunca entendi direito como a Igreja fala em nome dele se ela faz exatamente o contrário, mas o novo papa segue os ensinamentos e ele é o que ele prega. Prega por solidariedade, humildade, generosidade e ele é tudo que diz. Todos nós somos o resultado de nossas vidas e experiências e assim é Francisco, o resultado de uma vida fazendo o bem, se importando com os outros, mudando realidades, ajudando pessoas, transformando vidas, por esse motivo, tanto nos discursos quanto nas entrevistas, ele não cometeu nenhum “erro”, não faltou com respeito ou com a razão. Respondeu as perguntas com conhecimento de causa, como alguém que conhece a vida de perto, assim como as pessoas e seus problemas que se repetem em qualquer lugar do mundo. Se saiu bem mesmo quando as perguntas eram difíceis como o momento político que estamos vivendo, a migração dos fies a outras religiões e o homossexualismo.

Escolhe-lo foi uma das melhores decisões (tanto políticas quanto religiosas) da história da Igreja. Politicamente foi um acerto e tanto. Digo isso porque acho que ele pode trazer as pessoas de volta ao catolicismo e que pode levar a religião àquelas pessoas que a Igreja, até então, deixa de lado. Ele acredita que tem espaço para todos na Igreja e que a religião é para todos e por isso pediu aos padres para saírem das igrejas e entrarem nas comunidades para que possam ajudar as pessoas. Espero que seja atendido.



Nos dias em que esteve aqui, em todos os momentos, disseminou amor, bondade, fraternidade, solidariedade. Enfim, amor ao papa Francisco.
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