sábado, 22 de outubro de 2011

Beatles Num Céu de Diamantes

Fui assistir o musical Beatles Num Céu de Diamantes no teatro Clara Nunes.

Confesso que não sou muito fã de musical e por isso digo que o espetáculo é MA-RA-VI-LHO-SO.

Fiquei ali me deliciando com aquelas vozes e que vozes!!! O elenco é fantástico e homogêneo. O espetáculo é bem dirigido e todos são protagonistas, todos solam, cantam juntos em grupos, trios, duplas, só os homens, só as mulheres, em duas vozes, entrelaçam duas músicas, sapateiam, interpretam, fazem graça e brincam com suas vozes

No final, os aplausos são de pé com direito a assobios e gritos da platéia. Muito bom.

domingo, 16 de outubro de 2011

Três De Rosamunde Pilcher

Há cerca de uns três meses eu tive um “piripaque” no estômago e fiquei sem trabalhar. Uma amiga me trouxe os livros de Rosamunde para me ajudar a passar o tempo. Na época estava lendo Laowai e coloquei os livros na fila.

Assim que acabei o livro da Sonia Bridi, comecei O Tigre Adormecido, que foi seguido de Um Encontro Inesperado e O Fim do Verão.

As três estórias têm um jeito romântico e ingênuo. Nelas os mocinhos são sempre um pouco mais de uma década mais velhos que as mocinhas e têm um ar paternal que eu particularmente adoro. Elas, aos vinte e poucos, têm o frescor e a pureza de meninas que são.



Estas estórias, no entanto, apesar de deliciosas, como todo bom romance, são bem previsíveis, sendo O Tigre Adormecido e Um Encontro Inesperado copias uma da outra. A única mudança é o cenário, uma se passa numa ilha quente e a outra na fria Escócia.

É um bom passatempo para quem gosta de romances rápidos, mas estão longe de ser tão envolvente, emocionante e perfeito como Os Catadores de Conchas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Larry Crowne: O Amor Está De Volta

Quando vi a chamada do filme com Tom Hanks e Julia Roberts, pensei, na mesma hora, que não poderia deixar passar.

O filme é decepcionante, bem sessão da tarde, daqueles que dá para esperar sair em DVD.

Tom Hanks
???
No entanto, algo na tela me chamava atenção. De início não consegui pescar o que estava me incomodando, mas de repente percebi que o erro era com Tom Hanks. Eu não conseguia reconhecê-lo. 

Maquiagem? Plástica? Não sei.  Voto na plástica. O que eu sei é que ele virou sósia dele mesmo. Estranhíssimo.

Na verdade, o Dan Stulbach está mais parecido com o Tom Hanks do que o próprio Tom. Como dizem por aí: bizarro!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Laowai

Há algum tempo minha mãe comprou o livro e enquanto lia, ia dividindo as estórias comigo. Na época eu estava lendo outro e quando acabei peguei outro e mais outro. Pois bem, dia destes me deparei com “Laowai – Histórias de Uma Repórter Brasileira na China” no fundo da gaveta e finalmente comecei a lê-lo. 

A repórter nos conta suas aventuras num país distante não só geograficamente como culturalmente. Lendo o livro, percebi que nada sabia de fato sobre a China, nem mesmo depois das olimpíadas e do seu crescimento galopante que fez o país aparecer nos jornais e documentários com freqüência nos últimos anos.

O livro tem uma narrativa gostosa e objetiva. Sonia Bridi nos faz viajar pelo imenso país, cidade por cidade, passando por temas diversos como política, educação, crescimento, hábitos, cultura, história, medicina, culinária, economia, agricultura, idioma...

Ao dividir conosco tão abertamente dois anos de sua vida, ela nos faz angustiar com as dificuldades impostas pelo governo em seu dia-a-dia no trabalho, nos emociona com as estórias do povo chinês, nos faz rir com suas tiradas espirituosas, enriquece-nos de cultura, e, claro, nos faz querer, além de viajar imediatamente para China, ser repórter da Globo. :)

O livro ainda nos presenteia com um pouquinho mais de cultura e leva-nos a Coréia do Sul, Índia, Tibete, Vietnã, Cingapura, Japão. De forma inteligente, interligando um assunto a outro ela dá uma pinceladinha em cada país sem fugir do contexto.

Ao final, nos sentimos íntimos de Sonia e sua equipe, formada pelo também repórter, e marido, Paulo Zero, seu filho Pedro, a tradutora Sheryl, o motorista Li e a baba Wang, todos responsáveis por muitas estórias hilárias, interessantes e às vezes inacreditávieis.

Como todo bom livro, deixa-nos com gostinho de quero mais.

sábado, 8 de outubro de 2011

Steve Jobs

O GLOBO de ontem dizia: “Steven Paul Jobs era um homem pacato. Budista, seguia desde muito jovem a linha zen. Era também um homem agressivo, capaz de demissões sumárias por motivos fúteis. Fez muita gente chorar por broncas duras. Foi um pai amoroso quase toda a vida, mas se recusou a reconhecer a primeira filha em seus primeiros anos. Foi um homem ímpar, paradoxal, que marcou profundamente o mundo.”

Após ler esse parágrafo pensei: Ok, ele era normal então!

Aqui no Brasil é muito comum as pessoas virarem santas depois de mortas. Até os políticos mais imundos se tornam exemplos de vida.

O fundador da Apple, porém, pelo que diz a matéria do O GLOBO, não tolerava erros na equipe, dava broncas grosseiras em seus funcionários e era temido na empresa, parava o carro em vagas exclusivas para deficientes físicos, tirava a placa dos carros para não levar multas, não doava dinheiro à caridade... Enfim, cometia erros, era gente como a gente, que alívio saber disso.

Na mesma matéria vinha escrito que ele não inventou o MP3 player, os tablets, nem os smartphones. Não? Não mesmo?  Não mesmo, mas definitivamente ele os reinventou, deixando-os muito mais interessantes, irresistíveis, fazendo com que esses produtos virassem uma febre mundial, sendo até difícil acreditar que não foram inventados por ele.

Sem Steve é provável que ainda estivéssemos umas décadas atrás na computação, pois muitas de suas apostas, não só deram certo como foram copiadas por outras empresas. Nós, já escravos de nossos brinquedinhos Apple, não conseguimos nem imaginar como seria o mundo sem a passagem do executivo.

Ele elevou a computação ao grau de arte fazendo computadores com designs modernos e diminutos, com curvas e formas suaves e delicadas. Revolucionou a nossa relação com nossos aparelhos na forma com que manejamos eles. Fez acontecer a portabilidade sem barreiras, tornou fácil e quase imprescindível os computadores pessoais viajarem pelo mundo. Mudou a cultura mundial.  Fez pessoas de diferentes raças e credos  necessitarem e se apaixonarem pelas mesmas coisas. Fez a Apple virar status, a modinha de todas as tribos.

Concordo com as páginas de ontem do O GLOBO, Jobs mudou o mundo, e apesar de todos os seus maus hábitos, fez por merecer as homenagens dignas de qualquer astro.

Sim, Arnaldo Block, somos “ESCRAVOS DE JOBS”.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Casa de Colorir

Há algum tempo atrás vi uma matéria na revista do jornal O GLOBO sobre jovens que foram morar sozinhos e, com pouca grana, montaram seus apartamentos de forma criativa. Na matéria tinha o endereço do blog da Thalita.
Vendo as fotos na matéria fui direto conferir na net e me deparei com um blog lindo, simpático, colorido, criativo, com muitas, muitas idéias fantásticas e baratas para quem tem disposição de botar a mão na massa e vontade para customizar seu próprio apê.

Tenho acompanhado o blog de perto e eu gosto tanto que faço a maior propaganda.

Eu não conheço a Thalita, mas talvez por eu estar em sintonia com a energia boa das idéias dela,  no dia 29 de setembro, em pleno Rock in Rio, topei com a blogeira (que estava com uma blusa listrada como a minha) e reconhecendo-a , fui falar com ela, claro, afinal sou fã.

Fiquei feliz com esse inesperado encontro, pude tietar e até rolou uma fotinho. :)



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

RIR - EU FUI DE NOVO

No sábado, de novo, com toda a bagagem parti para o festival. Foi mágico.

Frejat abriu com seu terno e sua guitarra, parecendo um Lord do Rock. Parado no centro do palco, com a serenidade de quem sabe o que faz, fez homenagens a Cassia Eller, Tim Maia, Caetano e Legião e tocou seus sucessos novos e antigos. A multidão se dividia entre gritar o nome dele e cantar todas as músicas de cabo a rabo.

Samuel Rosa, como um maestro, orquestrou 100.000 pessoas. Pulei até não poder mais, rodei o casaco e tudo. Foi bom ver a satisfação do cantor por estar ali naquele momento com a gente. E nós, público, respondemos a altura. O Skank não poderia ser melhor.

A  banda mexicana Maná não me decepcionou. Foram perfeitos na escolha do repertório e fizeram o coro sair em espanhol.
Marron 5 e Coldplay, cada um no seu estilo, cada um do seu jeito, continuaram a festa. As bandas nos fizeram pular, cantar, emocionar. 

Dia 01/10/11 o Rock in Rio foi homogêneo. Ninguém foi morno, brasileiros, mexicanos, americanos, britânicos, todos unidos pelo objetivo de nos proporcionar momentos tão prazerosos que 10hs foram pouco. 

No chão, o público foi um espetáculo a parte, respondendo aos comandos, cantando em várias línguas, mostrando que mesmo com todos os problemas somos uma gente simpática, festiva, apaixonada.

O melhor é saber que em 2013 tem mais.

domingo, 2 de outubro de 2011

Rock in Rio - EU FUI

Dia 29 de setembro, levando na mochila canga, casaco e sanduiches; na “doleira” documentos, ingresso, Rio Card e dinheiro; e no coração um sorriso grande, peguei um ônibus especial às 18hs em direção a nova Cidade do Rock.

Cheguei ouvindo as primeiras notas do show que abriu a noite no palco Mundo, um tributo a Legião Urbana. Para desespero da minha mãe que tinha me avisado com antecedência que não ficaria na “muvuca” fui feliz, dançando e me embrenhando por entre a multidão. Como disse Dinho Ouro Preto, um dos artista a homenagear a banda de Renato Russo, Legião é uma religião, uma seita, todo mundo sabe, todo mundo canta, dança e se emociona. Foi um grande início de noite.

A seguir Janelle Monae fez um grande show, com homenagens diversas, mas confesso que pouco conheço dela e no fundo desejei por uma banda mais popular. Depois de algum tempo apreciando o show, aproveitei para dar uma volta na linda, simpática e lotada Rock Street, mas a multidão fez o passeio cansativo.

Dali rumei para o palco Sunset para assistir ao Baile do Simonal, sempre maravilhoso.

Ao término, voltei ao palco principal, sentei, comi um sanduiche e de repente, sem que ninguém tivesse me preparado, começou o show da aberração Kesha. Nada pode explicar o quão ridículo foi aquele momento, nem me dignei a levantar da canga. Por que Dave Matthews tinha que tirar férias justo esse ano?!

Passado o terror e mais uns minutos de espera para a mudança de palco, finalmente chegou a vez de Jamiroquai. Dentre outras teve Cosmic Girl e Canned Heat, mas a banda britânica infelizmente nos poupou de hits como Space Cowboy, Virtual Insanity e Seven Days In The Sunny June e assim Jay Kay também se poupou do que poderia ter sido um lindo e emocionante coro de 100.000 pessoas.

Quando acabou o show, todos estavam exaustos e jogados no chão a espera de Stevie Wonder. O cantor começou meio morno e nessa hora muita gente debandou e quem ficou pode chegar um pouquinho mais perto. Oba! Então, a estrela mais esperada da noite brilhou com seu som, voz, generosidade, humildade, nos fez uma linda homenagem e, claro, me fez chorar algumas vezes. Fez valer cada minuto, até aqueles desperdiçados com os palavrões da bizarra Kesha.

Depois de um pouco mais de 10 horas, saí cantarolando e, mesmo sabendo que teria que virar a noite para dali a poucas horas estar no trabalho, estava feliz da vida, com um sorriso maior ainda no coração.

Rock in Rio IV

Na sua quarta e, mais uma vez, bem sucedida edição, o Rock in Rio se consagra como o maior festival de música do mundo.

Nós, brasileiros, somos fanáticos pelo festival e enfrentamos chuva, sol de rachar, frio, vento, acredito que até tsunami, para não ficarmos de fora.

Há quem reclame, afinal fomos 700.000 a passar na nova Cidade do Rock, impossível agradar a todos, porém em defesa do grupo tenho que dizer que o que deu “errado” foi culpa do povinho que furta, que cobra bebida mais caro que a tabela, que coloca gente a mais nos ônibus, que joga lixo no chão, que estraga os banheiros, que quer se dar bem passando os outros para trás.

De Medina e sua equipe só podemos falar bem. Estão de parabéns pela organização deste evento gigante.

Que venha 2013!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...