sábado, 26 de dezembro de 2009

Feliz 2010

Esse ano não fomos para Itaipuaçu, mas nosso Natal foi bem interessante, diferente.

Voltando, sem querer, ao último assunto, nós passamos o Natal com a irmã do meu avô e com sua família. Vieram as primas da minha mãe e suas filhas da minha idade. A última vez que eu vi as meninas foi no aniversário de quinze anos de uma delas que por sinal está grávida, bota tempo nisso. Não aproveitamos tanto esse reecontro. Podíamos ter trocado mais, mas as meninas se fecharam formando um grupo. Acho que sempre que não há troca, todos saem perdendo. No entanto, de repente depois de anos elas reapareceram nas nossas vidas. Por que será? Talvez não tenha nada de maior nisso, talvez tenha.


Eu adoro essa época de festas. Só tenho grandes e boas lembranças da época de Maricá com toda a minha família por parte de mãe e pai, na época em que eles ainda eram casados; na Vila em Vila com todos os vizinhos formando uma só família; no prédio no Maracanã com todas as travessuras da época de criança e em Itaipuaçu.
Meus Natais são sempre simples e repletos de alegria, amor e boa comida. Minha família nem se importa muito com os presentes, estarmos todos juntos é o que realmente importa para todos de coração.


Estou agora em recesso do trabalho, em paz, curtinho uma prainha, lendo meus livros (coisa que faço todo fim de ano), e esperando os amigos para o tradicional campeonato de buraco e para a virada do ano que com certeza será ainda melhor que o Natal.
Desejo a todos que 2010 seja repleto de AMOR. Muita paz, luz, e força para colocar todos os projetos em prática.
Muitos beijos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Renata

Estudei no Cinco por muito tempo. No meu último ano lá, ou talvez no penúltimo, minha turma caiu numa sala pequena.
Eu sou alta e por isso sempre sentei no fundo da sala. Também porque, nessa época, a turma tinha mudado e eu mais conhecia os meninos que sentavam no fundo da sala.
Naquele ano, porém notei que ao meu lado se sentava uma menina que há muito já estudava comigo. Ela tinha um grupo meio fechado de amigas e, na verdade, no meu ponto de vista não combinavamos muito.

Sabe, eu nunca repeti ano, mas também não era muito estudiosa. Faltava sem motivo, gostava de conversar, fazer social, fazer esportes, falava com todo mundo e não era exatamente de grupos, portanto aquele grupo não era o meu. Elas estudavam, não participavam muito das aulas de educação física, eram delicadas e tímidas. Pelo menos essa era a impressão que eu tinha. Nem eu ia gostar delas, nem elas de mim.

No entanto, na pequena sala, a menina sentava ao meu lado e o grupo ia enfileirado na frente dela. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que éramos fãs de Michael Jackson. Ela ainda mais que eu. O primeiro ponto em comum.

Além disso, Renata era uma artista, desenhava muito. Eu sempre adorei desenhos e ela me ensinou a desenhar bonecas. Meus desenhos não chegavam aos pés dos dela, mas até hoje me orgulho deles e dos rostos de perfil que também aprendi com ela. Ainda hoje, guardo alguns desenhos que ela me deu.
Descobri que ela amava animais assim como eu e que tinha um bom coração e isso é quase tudo.

Eu saí do colégio e perdi contato com Renata. Então, depois de muitos anos, com o orkut, de repente lá estava ela.

Ela, assim como eu, tem um blog que passei a acompanhar. Então descobri que também gosta de escrever e escreve muito bem.

Enfim, tudo isso para dizer que a vida é engraçada. Convivemos com pessoas valiosas e nem nos damos conta, quando resolvemos olhar para o lado, tum ela gira e muda tudo e de repente sem mais nem menos gira de novo.

Eu e Renata tivemos contato por pouco tempo. Hoje, somos distantes mas com muitas coisas em comum. Eu, de longe, fico feliz em saber que ela vai bem, continua tendo um bom coração, gosta e protege os animais, tem um bom emprego, ainda é apaixonada pelo Michael, continua amiga das meninas do grupo do colégio e sei que ela também lembra de mim.

Renata, beijos.

Siga a Renata no Eu Acho Que Ja Sei

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hexacampeão

Há muito tempo queria escrever sobre o FLAMENGO, mas na eminência de um campeonato brasileiro, resolvi esperar.

Como já disse antes, eu sou apaixonada por meus avos. Desde sempre eles têm importância significativa na minha vida. Vovô é flamenguista roxo.

Ele fica tão nervoso quando o time joga, que muitas vezes nem assiste aos jogos com medo de ter um piripaque. A cada grande vitória ele volta a ser criança, grita, canta o hino, chora e tenta disfarçar em vão e essa é a única ocasião que ele até fala palavrões.

Vovó, que se diz vascaína, torce ferrenhamente para o Flamengo há 55 anos (desde que casou), mesmo que o jogo seja contra o Vasco. Chora ao ver a alegria do meu avô quando o time ganha.

Agora, me diz se tem como eu torcer para algum outro time se não o Flamengo.
Então sou flamenguista. Torço, brigo, xingo, dou risadas, grito...
Faço parte da maior torcida do mundo, a mais criativa, a mais bonita, a mais fanática, a que arrepia até os rivais. Sem dúvida é uma torcida que cobra, mas em compensação é a que mais dá em troca. Faz parte do time, realmente é a camisa 12 e faz a diferença.

Domingo no Rio, parecia final de copa do mundo. Todo mundo uniformizado, não de verde e amarelo, mas de vermelho e preto. Os bares e restaurantes lotados. Quase nenhum carro nas ruas. Fogos anunciando que a seleção rubro-negra estava em campo.

Hoje, eu queria parabenizar ao grupo hexacampeão, composto de jogadores torcedores declarados, e a gigantesca torcida, a gigantesca NAÇÃO rubro-negra.

Aos comentários dos outros e a todos os outros, tshhhhhh!!!
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