domingo, 31 de julho de 2011

Santos x Flamengo - O Jogo do Ano


Gosto de futebol. Como já disse, aprendi com meu avô. O pobre velhinho conseguiu ter três netos que não ligam para futebol e uma netinha que veio para preencher esse vazio.

Às vezes assisto a um jogo terrível, um 0x0 ou 1x0 arrastado, e me pergunto porque estou perdendo tempo com isso. Perdi 2 horas da minha vida. Infelizmente esses jogos tem sido a maioria, vide o último jogo da seleção que teve tempo regular mais acréscimos, prorrogação e pênaltis (umas três horas ao todo) e acabou num agonizante 2x0 (provavelmente histórico). Então, sem esperar nada, sentei em frente à TV para mais um joguinho de futebol. Sem querer, assisti ao maior espetáculo do ano, quiçá da década.

Na última quarta-feira, dia 27, na Vila Belmiro ocorreu um duelo de titãs.
De um lado o time do Santos completo, com seus jogadores de seleção, do outro o meu time com muitos jogadores que gostariam de estar na seleção, mas não tem qualidade técnica, e outros que não foram por estarem velhos e fora de forma (é o que dizem).
Juntando tudo deu: craques + grande motivação (que de um lado era mostrar porque foram convocados e do outro mostrar o que Mano Menezes está perdendo) = jogo mais emocionante do ano.

Confesso que fui murchando com os gols do Santos e comecei a achar que ia ser mais um daqueles jogos que o Flamengo chega, mas não marca. Aos 25 minutos do primeiro tempo, 3x0, fui deitar, mas os gritos dos vizinhos e os fogos me puseram em frente à TV de novo e não é que estava 3x3!!! Como pode? Só fui saber no dia seguinte vendo a reprise dos gols todas as vezes possíveis em todos os programas que pude.

O jogo não foi o melhor do ano à toa, teve de tudo, de pênalti inacreditavelmente mal batido e gol perdido com a bola praticamente na linha do gol ao passe preciso do Neymar sentado de costas, drible sensacional (do mesmo) de deixar o Angelim tonto, gol do Ronaldinho (só podia ser ele) por baixo da barreira (molecagem de gênio) e goleiro debochado fazendo embaixadinha.

O time do Santos é de qualidade técnica e entrosamento incomparável. Como disse o Vanderlei em entrevista, para parar o ataque do Santos só mesmo com uma 45 ou uma bazuca.

Já o MENGÃO e seu capitão estão de parabéns por não terem desistido nem por um minuto e simplesmente jogarem o tal futebol arte que a gente tanto gosta, mas não vê mais por aí.

No final a equipe mostrou que aos jogadores não falta dinheiro, futebol, qualidade, preparo físico, o que falta mesmo é MOTIVAÇÃO!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amy Winehouse

A Amy foi a melhor coisa que aconteceu na música internacional nos últimos 30 anos, no mínimo.

Uma voz incomparável e confortável, que saía fácil, sem necessidade de gritos auto-afirmativos e cansativos. Se eu pudesse escolher um dom sem dúvida seria ter a voz dela.

Ela criou um ritmo próprio, perfeito, ressuscitando o jazz e o soul. Abriu caminho para outras cantoras. Conseguiu misturar tatuagens, que deixaria qualquer marinheiro com inveja, roupas estilo pin-up e penteado dos anos 50, se transformando numa diva muitas vezes "depravada", mas sem ser ridícula. Ao contrário ela era genial. Tão genial que inspirou estilistas, coleções de grifes famosas, personagens de novelas... Em tão pouco tempo, virou uma febre.

Vê-la se matando e se ridicularizando não foi engraçado, foi triste. Quando ela veio ao Rio, não fui ao show porque não queria ver toda aquela doença que ela tinha a oferecer. Eu que sou caretona não consigo entender como alguém pode jogar a própria vida fora desta forma.  

É uma pena que o furacão Amy tenha se desfeito assim.

 

domingo, 24 de julho de 2011

A Moda dos Looks

Uma palavra que está na moda é LOOK. Tenho que confessar que tal palavra já me irrita, mas não mais do que a própria moda em si.

Nos shoppings, cinemas, shows, nas ruas, praias, restaurantes, em todos os lugares os modelitos não têm apenas me irritado, têm me chocado.

Eu não sou da moda, não ligo para moda, não sei e nem entendo. Não sou consumista, não tenho mania de comprar nada, não morro se não puder comprar uma bolsa ou um sapato, ou seja, estou longe de ser especialista no assunto, mas o que vejo não é apenas falta de gosto, é falta de noção da vida, do corpo, das próprias dimensões, de tudo.

Algumas tantas mulheres enlouqueceram, posso dizer que a maioria. Alguém tem que esclarecer para essas pessoas que para cada tipo de corpo e para cada idade tem um ou até mais estilos certos, próprios. Não, não é caretice. Não me venha com esse papo de que hoje vale tudo, não, não vale não.
É um tal de cobra com zebra, um monte de patas chocas de salto alto (se você não sabe usar salto, não use!), marcas muitas marcas que não combinam, maxi bolsas, maxi óculos, maxi relógios, brincos e cordões, botas fora de época, todo mundo de saruel, tudo junto e misturado. Pessoas querendo fazer estilo perua, alternativo, periguete, emo, bizarro, surreal... Se a intenção é chamar atenção e ser diferente, elas conseguem e da pior forma possível. Por isso, passear virou um show de horrores.

TENHO que dizer que aquelas ultra micro saias e vestidos mega justos, estilo “Nathalie Lamour” não ficam bem nem na Debora Secco que está sarada e sem nenhuma celulite. Aquilo é ridículo, sem classe, sem estilo, sem charme, mas TODO MUNDO está usando.

Tenho vontade de mandar prender essa multidão burguesa cafona por assassinato à moda decuplamente qualificado.

Sigo, então, incrédula mas me divertindo com os looks que desfilam por aí.
Fazer o que, né?

sábado, 23 de julho de 2011

Reviravolta

Assim é a vida, cheia de emoções de todos os tipos. É uma amiga que vem de longe (surpresa) e logo vai embora (saudade); é outra que tem filho (alegria); primeiro a tia, depois é vovó que num susto aparece doente (choque), mas de repente foi só um susto (alívio); o irmão vai à luta, a mãe também, mas até que tudo se acerte preocupações têm.

As emoções vêm e vão e mexem com o coração. De uma hora para outra tudo pode mudar.

Quanto a mim, contribuo com minha parte, gerando emoções diversas nos meus.
Recuperando-me de uma “overdose” (logo eu) de remédios para gripe, tomados por imprudência (e por conta própria) na intenção de evitar a temida sinusite e faltas ao trabalho, pude perceber que me acostumei ao ritmo errado da minha vida. Agora além da dieta, agora rigorosa e necessária para me desintoxicar, tenho pensado em muitas coisas erradas que me escaparam durante anos.

Primeiro Passo: Enxergar                            
Segundo Passo: Planejar
Terceiro Passo: Executar
Difícil, não? Com certeza, mas não impossível!

domingo, 17 de julho de 2011

Lulu Santos

Motivos para nunca mais perder um show:

- Todo mundo conhece todas as músicas, até as mais recentes, por isso cantamos do início ao fim e o coro fica bonito.
- As músicas são alto-astral e exorcizam toda e qualquer energia ruim.
- O cantor é um capítulo a parte. Dança, coloca a banda para dançar, é colorido, animado, engraçado.
- As músicas têm batidas gostosas e familiares que não nos deixam ficar parados, muito menos sentados.

Eu, que passei a semana toda dodoizinha, estava na dúvida se iria ou não. Os ingressos já estavam comprados. Havia mais de 5 anos que eu não assistia ao Lulu. O show não tinha pista, o que significa que eu poderia ficar sentadinha. Ponderei por um longo tempo e então fui.

Percebi que não posso mais deixar de ir. Muito bom!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jorge Vercilo


Dia 02/07 fui assistir ao show do cantor no Vivo Rio.

Não sou fã. Minha mãe é. Como esse mês é aniversário dela, fui vencida por apelos sem fim. Mãe é mãe e lá fomos nós.

O show é mesmo surreal. Chegando a ser engraçado até. 

A primeira coisa que me chamou atenção é que Jorge é desengonçado, mas ele tenta. Já de cara entra tocando violão como se fosse um roqueiro, mas sua música nada tem de rock. Depois ensaia umas coreografias meio doidas.
Então chega a parte que ele começa a falar e pude perceber o quanto desconexas são suas idéias, assim como suas letras.

Não posso negar que o balanço de algumas músicas me agrada e que a voz é a mesma ao vivo e no CD, ponto para ele.

O melhor do show foi um menininho que entrou no palco dançando igualzinho ao Michael Jackson, consegui identificar vários passos do Rei do Pop, simplesmente um arraso.

Colocando na balança: toda experiência na vida é importante, mas essa não precisa se repetir, nem com apelos sem fim. :)

Os Catadores de Conchas

Uma amiga me emprestou o livro de Rosamunde Pilcher. Já tinha ouvido falar bem dele. Nenhum exagero, o livro é realmente lindo e triste também.

Foi meu primeiro livro da autora. Não pararei por aqui. Já tenho “Setembro” em vista.
Suave, sensível, encantador. Ela nos leva a sonhar com romances, jardins, ricos personagens, cheiros, sabores, casas... Enfim nos detalha uma, ora doce ora amarga, estória familiar de personagens tão apaixonantes e reais que nos fazem querer conhecê-las um dia.

Eu como uma boa pisciana chorei nos momentos tristes e nos felizes também.
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