sábado, 30 de abril de 2011

God Save The Plebeians

Ontem logo cedo, ainda me arrumando para ir para o trabalho, comecei a “acompanhar” o casamento real.

A chegada dos convidados parecia um desfile de personagens saídos de um filme de terror. Quanto mau gosto, quanta cafonice. Dos sapatos aos chapéus. E os chapéus? Aaaaaih os chapéus. Que pavor!!!

No entanto, assim que a família plebéia chegou, o CONTO DE FADAS começou. E viva as plebéias!

Kate estava simplesmente perfeita. Linda, simpática e chic em demasia. Ela e a estilista  Sarah Burton não podiam ter sido mais felizes.  Provaram que o menos é mais. O vestido caiu como uma luva no corpo bem feito da noiva. A tiara da Rainha, além da discreta homenagem, foi uma acertada decisão. Até o bouquet foi simples e perfeito. Todas as escolhas de Kate foram fantásticas e nada poderia ser melhor do que foi.

Sua elegância, beleza, bom gosto e simplicidade fizeram com que o dia fosse mesmo de e da mais nova princesa.

Além de Kate, a irmã Pippa brilhou por sua extasiante beleza e sóbria elegância.

Para fechar, a mãe da noiva mostrou a quem as meninas puxaram.

O resto pode jogar fora, por favor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rio

Por causa do frisson causado pela animação do CARIOCA Carlos Saldanha e depois de muitos comentários positivos de amigos, resolvi conferir.

              O filme é muito colorido, o que deve deixar as crianças loucas, também é bonito e bem feito e retrata as nossas paisagens de forma fiel e glamorosa.  Podemos ver a orla de Copacabana, a Vista Chinesa, a Pedra da Gávea, os Bondes de Santa Teresa, a Lapa, o Corcovado com o Cristo absoluto lá em cima, a Marques de Sapucaí com as arquibancadas lotadas, realmente tudo muito bonito e retrata muito bem as favelas.

              No entanto, o filme parece ser mais um feito por gringos. Estava na expectativa de que Rio, por ser dirigido por um brasileiro, desmistificasse o Rio e o Brasil, mas para a minha surpresa o filme enfatiza todos aqueles velhos e conhecidos estereótipos.
 
              Quem não conhece o Rio, vai continuar achando que a cidade é uma selva, com macacos andando em todos os lugares.  Os únicos personagens humanos do filme são ou bandidos ou imbecis. Fora os absurdos como a parte em que o bandido faz um carro alegórico horroroso e entra no meio do desfile das escolas de samba. Como assim? Até demorei para entender. E a parte da churrascaria então? Em meus 31 anos de Cidade Maravilhosa nunca vi ninguém atear fogo numa bandeja de corações de galinha!
            
              Honestamente não entendi o porquê de tanto barulho. É um filme bonito sim, mas se comparado a Era do Gelo e Madagascar, por exemplo, conta com uma estória fraca e ainda reforça a idéia “gringa” do país.
              

              Eu sei que o filme está fazendo sucesso no mundo todo e isso pode ser muito positivo para a cidade, mas como Carioca da Gema, eu esperava mais.

sábado, 2 de abril de 2011

Pasma com o Japão

Pasma com a educação, a civilidade, o respeito, a rapidez das reconstruções, a seriedade do governo, a calma das pessoas, a confiança no governo e a certeza de que tudo vai dar certo.

Para uma brasileira tudo isso é surreal. Primeiro: assistir a uma fila totalmente organizada e pacífica esperando por um mantimento qualquer e água; Segundo: os relatos sinceros de fé no governo; Terceiro: saber que o governo dispunha de tantas informações necessárias para proteger as pessoas, informações estas rigorosamente seguidas pela disciplinada população.

Eu perguntei a minha amiga japonesa pelos pais dela que moram em Tóquio e ela, para minha surpresa, se limitou a dizer sem a menor preocupação ou ansiedade na voz: Estão bem, obrigada. Ela não só acredita, ela SABE que tudo vai ficar bem.

Fico imaginando o que aconteceria se por ventura (batendo três vezes na madeira) acontecesse algo semelhante em Angra dos Reis. Deus nos livre! Ia ser uma tragédia sem fim. E nós desde o início saberíamos disso. Estaríamos preocupados, pensando em ajudar, mas teríamos que arrumar um jeito de mandar mantimentos e água sem que estes fossem desviados. Saberíamos, com certeza, que uma verba enorme seria disposta pelos governos para que tudo fosse resolvido, porém ninguém nunca mais ouviria falar nesse dinheiro, ele desapareceria como num passe de mágica, enquanto a população ficaria na mesma, em abrigos improvisados, sem informação nem roupa ou comida, exposta a radioatividade... Muitas pessoas iriam ficar em áreas de risco por não ter para onde ir e por ter medo de saques. Os saques aconteceriam, assim como a violência. Nós já vimos esse filme muitas vezes.

Então, a cada informação que chega, mas surpresa eu fico. Existe um primeiro mundo, que poderia ser perfeito não fossem os terremotos. O Japão é um exemplo de povo, digno de aplausos do mundo inteiro.
Parabéns aos japoneses.
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