quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Segundo Turno

Dia 31 de Outubro, nós, brasileiros, iremos decidir o futuro do país. Que responsabilidade!
O Brasil ainda é o país do voto de cabresto. Aqui a política se mistura com religião. A seca ainda elege. O antigo saco de arroz trocado por votos se transformou em bolsa família, em acertos com o funcionalismo público, em acordos com banqueiros, acertos e acordos esses que beneficiam apenas aos próprios e não a população. Assim, todos votam em benefício próprio. O voto egoísta.

Ninguém quer saber se o bolsa família estimula a natalidade enquanto deveríamos nos preocupar em controlar. As classes C e D estão crescendo a passos largos enquanto a classe média (aquela que mais paga impostos e por isso financia todas as bolsas) cresce devagar. É matemática. É aumento de impostos, controle de despesas, corte de funcionários, menos trabalhadores com carteiras assinadas, menos gente para assinar carteira, mais desempregados, mais pobreza, mais bolsa família, mais bolsa família? Como???

Existe no ar uma preocupação com a privatização da Petrobrás. Por que? Pelo que eu sei a Vale, a Light, a antiga Telerj (no Rio) estão indo muito bem obrigada, gerando empregos, pagando impostos, não são mais uma preocupação, nem fonte de enriquecimento alheio e desenfreado com dinheiro público. Não acredito que ninguém vá privatizar a Petrobrás, mas se isso ocorrer, sei que algumas pessoas vão perder, mas 200 milhões vão ganhar e política é isso.

Política é para o bem geral da nação.

Aos funcionários públicos, o meu reconhecimento que 10 anos sem aumento foi brutal, mas acho insensato que se preocupem com isso, nenhum candidato é assim tão idiota de repetir o feito de Fernando Henrique. Dentro das estatais as campanhas são agressivas, desonestas e descabidas. Seu voto tem que ser maior que isso, pois se o país afundar, você afunda junto.

Será que as pessoas não vêem a censura velada que já está sendo imposta aos jornalistas? Não, porque dinheiro é a melhor venda que existe.

Ninguém quer saber se o PT é podre. Se os escândalos não param. Se o presidente, como nunca antes visto nesse país, ao invés de trabalhar, virou cabo eleitoral da candidata dele. Não interessa se nós também sustentamos o bolsa PT. Isso tudo porque todos estão recebendo suas esmolas e cala bocas.

Além do mais, os brasileiros não estão preocupados com quem vai governar o país, ou com o que talvez seja uma das eleições mais importantes da história do país. O importante é que o dia do voto cai no meio de um feriado e todo mundo tem que viajar.

Enfim, o que eu quero dizer é que nós, brasileiros, não estamos preparados para tamanha responsabilidade.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dave Matthews Band

No início dos anos 2000, um antigo namorado insistia em assistir ao DVD de uma banda, que eu desconhecia, na hora das refeições as quais fazíamos na sala de TV da casa dele. Foi assim que eu conheci DMB. De lá para cá, virei e fui conferir o show na Arena.

Como nos tem faltado boa música nos últimos anos, muito me alegra saber que eles conquistaram espaço no Brasil. No dia 8, no Rio, aconteciam outros shows de peso e, mesmo assim, a Arena estava lotada e pulsando ao ritmo da banda.

Em três horas ininterruptas eles trocaram energia conosco, fãs, que vibrávamos a cada música que começava. As pessoas dançavam, cantavam, tocavam instrumentos imaginários, pulavam, gritavam, assobiavam, marcavam o ritmo com os pés, as mãos e os braços, enquanto a generosa DMB arrasava. Digo generosa porque, além de terem sido generosos conosco, os músicos mostraram, como sempre fazem, que a banda não é de um homem só como sugere o nome. Os músicos se admiram, se curtem e lá em cima todos são iguais, todos têm espaço, todos solam, todos participam e entre eles, dividem seus talentos ímpares.

Nos 15 minutos usados para organizar o palco para o bis, ninguém arredou o pé dos seus lugares e valeu a pena. Assim que Dave Matthews voltou ao palco para iniciar o bis sozinho com seu violão, o público voltou para seu transe.

Espero que eles voltem SEMPRE.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Com genialidade gigante Tropa 2 veio para detonar.
A começar pela frase colocada logo no início para, de cara, explicar que o filme é uma obra de ficção.

O filme, que segue a linha do primeiro, é pautado por denúncias. Para quem acha que a frase “agora o inimigo é outro” se refere à milícia, vai se surpreender. O inimigo é o Estado.

A trama começa com a hipocrisia dos direitos humanos, passa pelo nojento sistema carcerário, pela corrupção na polícia militar, conta do acontecimento das milícias, revela que o comando é político e acaba na importância e poder da mídia não sem antes explicar que esta está amarrada e, às vezes, envolvida.

Passamos a ver o traficante, antes todo poderoso, como uma marionete, o otário que é o único que morre enquanto os verdadeiros bandidos são reeleitos.

Entendemos que mesmo que o BOPE seja uma polícia forte, preparada e incorruptível, ele recebe ordens dos governadores e há tempos que o Rio está dominado. O sistema foi criado não para solucionar problemas, mas para ampliá-los. Fica entendido que a pobreza e a carência são rentáveis e fáceis de enganar e delas surgem muitos, muitos votos. A política nada mais é do que o poder de arrecadar votos. Vale tudo para se reeleger. Tudo é tudo mesmo. É por isso que como diz a personagem de Wagner Moura ao final do filme, não tem como acabar com o sistema, no vale tudo político o nosso sistema se reinventa cada vez mais sujo, imundo.

Fora todo o conteúdo do filme que nenhum brasileiro devia deixar escapar, o filme conta com grandes atuações. Todo o elenco está perfeito. Não posso deixar de destacar Wagner Moura (pois sou fã), que conseguiu amadurecer a personagem. Capitão Nascimento, antes de notável energia e vitalidade, apresenta a aparência cansada, de quem sacrificou a vida dando murro em ponta de faca, e olhos desiludidos que agora enxergam toda a desprezível e imutável realidade.

Um filme corajoso e, de novo, GENIAL.

sábado, 16 de outubro de 2010

Vitoriosos

Essa semana o mundo parou. Parou para ver o sensacional resgate de cada um dos 33 mineiros do Chile, que depois de 67 dias saíram ilesos da mina prisão. Nunca desmerecendo o presidente, o engenheiro responsável ou a equipe de resgate (todos impecáveis), mas hoje quero, acima de tudo, parabenizar os vitoriosos mineiros.

Dois meses atrás eles eram um bando de homens desafortunados presos sobre quase 700 metros de terra, mas nesta semana tudo mudou.
Nesta semana eles tomaram forma, conhecemos seus rostos, seus temperamentos, nomes, profissões e soubemos todos os surpreendentes fatos dos momentos que passaram juntos e até fatos de suas vidas pessoais.

Eles receberam aplausos e foram merecedores de cada honraria, premio, palavra, abraço e palma que receberam, pois contrariando toda e qualquer expectativa, eles se organizaram em meio ao caos. Fizeram todos os detalhes dos 67 dias que ficaram presos surpreendentes e contra todas as adversidades eles lideraram e se deixaram liderar. Não foram para o caminho errado, do egoísmo, da disputa, pelo contrário, se respeitaram, se apoiaram e dividiram o que parecia indivisível provando que o homem que pensa é capaz de domar seus instintos. Se mostraram unidos até o fim não passando por cima de ninguém, nem na frente de ninguém. Confiaram uns nos outros e todos juntos protagonizaram as belas imagens que nos emocionaram essa semana. Aqueles simples homens nos ensinaram o caminho para o sucesso e a vitória.

Deixo aqui a minha admiração e meu respeito à esses homens heróis deles mesmos.

Espero que o governo do Chile cuide bem deles e que os empresários saibam respeitar essas cabeças fortes, porém exaustas. Espero também que quando acabar a euforia, os prêmios e o enfoque da mídia, tenha alguém para cuidar deles.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Apenas Repassando

"AMIGOS, DESCULPEM A MINHA DECISÃO. Virei casaca.

Hoje, refletindo sobre o efeito do nada, me dei conta de que o Brasil é o único país do mundo:

a) governado por um alcoólatra que instituiu uma lei seca;
b) que um analfabeto assinou uma reforma ortográfica;
c) tem um filho formado em nada, que é o gênio de finanças;
d) que o presidente teve a cara de pau de pedir a Deus para dar INTELIGÊNCIA a Barack Obama, que é formado em Harvard.

Resolvi ficar ao lado de Lula. Que me desculpem os meus amigos e, por favor, não me critiquem, nem mandem e-mails indignados. Antes, reflitam melhor sobre a situação atual. Afinal, se eu ficar atrás ele me caga e se ficar na frente ele me fode. Portanto, a melhor opção é ficar ao lado dele.

ENQUANTO ISSO, ESPERO E SONHO QUE TUDO VOLTE AO NORMAL
Será o dia em que:

ARRUDA será uma simples plantinha pra espantar mal olhado;
GENUÍNO será algo verdadeiro;
GENRO apenas o marido da filha;
SEVERINO apenas alguém do nordeste;
FREUD voltará a ser o só criador da Psicanálise;
LORENZETTI será apenas uma marca de chuveiro;
GREENHALGH voltará a ser um almirante que participou de nossa história;

Dirceu, Palloci, Delúbio, Silvio Pereira, Berzoini, Gedimar, Valdebran, Bargas, Expedito Veloso, Gushiken, Renan, etc, serão simples.... presidiários.
E LULA UM MOLUSCO!

Finalmente, quando olho meu título de eleitor velhinho, coitado, sempre usado desde 1959 e vejo o Lula aliado ao Collor e, pasmem, na defesa da vida ilibada dos Sarneys, concluo que só então passei a entender o verdadeiro significado do nome ZONA ELEITORAL escrito nele.
PQP quanto tempo para entender o obvio!!!"

Autor: Desconhecido.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pare e Pense

Nunca votei no Lula. Nem na primeira vez. Bom, não tenho do que me arrepender então.

Para quem votou, lamento muito. Na primeira vez ainda consigo entender. As pessoas estavam com sede de mudança. Porém, se você votou nele para o segundo mandato, desculpa, mas foi burrice. Você é um jegue.

Como TODOS sabem, um ano antes do segundo mandato do Lula, estourou o escândalo do mensalão e com a maior cara-de-pau do planeta (talvez de toda a galáxia) ele foi a público dizer que não sabia. COLOU!!! E eu achava o Collor carismático.

Não tenha dúvida que nosso presidente é um fenômeno, um fenômeno oportunista, com um “marketeiro” gênio, que deixa ele com essa pinta de povão, coisa que TODOS nós sabemos que ele não é. É uma estratégia brilhante.

Pare e pense antes de votar. Não me venha com diálogos populistas furados dos quais nem você entende. O bolsa família vai levar o país ao fim. Quando tínhamos que estar preocupados em controlar a natalidade, o governo estimula o nascimento, principalmente nas camadas mais pobres, porque é nela que está o voto. O que eles querem é um povo pobre, sem cultura, manipulável, pois assim fica fácil se perpetuar no poder. É só dar esmola.

E você que vai votar na Dilma é conivente. Conivente com a pobreza. As crianças geração bolsa família não tem futuro, não tem escola, não tem saúde, nem comida. Elas continuam trabalhando duro desde cedo para sustentar a família. Não seja egoísta, se esse não é o futuro que você quer para os seus filhos e netos, não queira para os outros também.
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