sábado, 10 de novembro de 2012

Going North - Califórnia


Os EUA são um país que pensa em tudo que pode dar errado e organiza para fazer dar certo, diminuindo assim o campo de ação da Lei de Murphy, além disso, as pessoas são educadas para respeitar as regras, então aqui não se conhece o jeitinho brasileiro, as regras não têm nuances nem para turistas. É o que falta no Brasil, não as leis, mas o cumprimento delas.
Como tudo por aqui, as estradas são grandes, largas, organizadas. Cinco pistas. Onibus e caminhões ficam restritos as duas da direita e a pista de esquerda é para carros com duas ou mais pessoas, por tanto motoristas sozinhos tem duas pistas para eles. TODOS respeitam.

Continuamos a subir. Passamos por Long Beach e Cayucos que são praias, como Santa Monica, com grandes faixas de areia, mas menos badaladas.  Em Long Beach não percam a passagem pela charmosa Naples Island.

Em Redondo Beach paramos para comer. O píer é grande e diferente, ao invés de entrar por dentro do mar, faz um quadrado em volta da marina. Ainda de longe podemos ouvir a bagunça. Muitos turistas, famílias passeando, latinos e indianos. Música ao vivo nos bares: tinha Beatles, country e salsa. Só o cheiro não era muito bom porque entre um bar e outro tem peixarias. O lado bom é que dá para comer uma lula empanada de lamber os beiços. :) Muitos bares meio pé sujo, mas pé sujo americano, com aqueles bares que as pessoas realmente curtem. Nós, no Brasil, só sentamos no bar para esperar mesa, né? Eles não, sentam em grupo ou sozinhos, conversam com barman, com as pessoas ao lado, de novo, como nos filmes.

A quantidade de imigrantes me surpreendeu. Eu achava que o Brasil era o número um, mas nos EUA, pelo menos na Califórnia, têm muita gente de fora também, de lugares diferentes dos que foram para o Brasil. Têm latinos de todos os cantos: Mexicanos e cubanos em maior quantidade, mas conversei com equatorianos, el salvadorenhos, venezuelanos, republico dominicanos... E asiáticos principalmente chineses, filipinos e indianos. Muitos negros também. O que, de certa forma, me assustou é que ninguém se mistura. Negros com negros, brancos com brancos, latinos com latinos, chineses com chineses, indianos com indianos. Não é só o branco americano que é racista, nos EUA todos são racistas, inclusive os estrangeiros, não se vê ninguém interagindo, se levássemos essa gente toda para o Brasil, estariam todos juntos e misturados, mas lá não. Existem até bairros separados como colônias. Como isso se sustenta? Não sei.  Muito estranho mesmo.

Próxima parada Santa Bárbara.

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