sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Carmel e Redondezas


A viagem segue e começa a ter frio e neblina nas cidades.

Em direção a Carmel passamos por Morro Bay. Fomos até um deck onde ficam ancorados os barcos de pesca, muitos pássaros e pelicanos, cheiro forte de peixe e de repente estavam elas, as focas de novo, nadando cheias de charme ali bem pertinho da gente.

Daí para cima o encanto da Highway 1 começa pra valer. A estrada serpenteia na encosta e para nós, que estamos indo para o norte, a esquerda é o mar. Eu já disse que amo o mar? Tá, eu sei, algumas vezes, então imagine uma Monique com 5 anos ganhando seus presentes de natal, é mais ou menos isso. Muitos risos e gargalhadas e gritos de “paaaaaara” quando passa alguma entrada para apreciar a vista. E o que se vê é, bom, o Pacífico e as enseadas com muitas pedras nas encostas delimitando-as, muito bonito.

Big Sur é onde, além de acompanhar o Pacífico, a mata se fecha e a estrada parece passar por dentro de uma floresta de arvores bem verdes, algumas de troncos tortos e retorcidos. Ah, e de vez em quando uma neblina vem nos visitar para aumentar o charme. Lindo demais.

O estilo de Carmel é artístico, mas não pense em Hollywood, por favor, e sim em pintores e escritores. Foi criada para ser um reduto de artistas. Então pense num Solvang menos europeu misturado a uma pequena e chic Santa Barbara, adicione umas ladeiras, charme, charme e mais charme e terão Carmel. De novo, um conto de fadas. Imagine uma cidade dentro de uma floresta, mas de arvores baixas com a organização e padrão americano. Dá vontade de fotografar cada casa. Casinhas de madeira, algumas com pedras na fachada, todas cercadas de bem cuidados jardins, muitas flores, cores e plantas. No centro, luzes de natal, galerias de arte, charmosas plaquinhas de madeira. Parece cenário e penso: caramba tem gente que realmente mora aqui. A 17 Mile Drive é uma rua dentro de um condomínio dentro da floresta, com paradas para ver o Pacífico. Dá para acreditar nisso? Fotos da floresta, rua, casas e mar se fazem muito necessárias.
Monterrey é outro estilo, country talvez. Também tem um píer grande com restaurantes e lojas. Numa parada dessas em uma praça a beira e cercada por mar tínhamos pássaros em toda volta, focas, mais pedras, e... Esquilos!!!! Andando pra e pra cá, bem rapidinhos, sem medo dos visitantes, eles chegam pertinho e levantam as patinhas da frente pedindo comida. Uma fofura.

Agora só falta São Francisco.

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