terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Pele Que Habito

Assisti ao filme de Almodóvar há um mês e ainda não o tinha digerido o suficiente para escrever sobre ele. Não que seja pesado, digo, para ser um do diretor fissurado em violência sexual, mas por ser de difícil definição.

Li que foi adaptado de um livro, e como livros são mais esclarecidos, densos e maiores, ficou meio defasado. A relação familiar passou batido, foi cuspida, se tornou secundária e até desnecessária. Qual a diferença dela ser mãe dele ou dele ter um irmão e como foi que o irmão foi parar longe da mãe? Acredito que no livro essas questões façam toda a diferença.

Fora a relação familiar, o filme traz Antonio Banderas em excelente forma e segue bem, forte, com surpresas, humor ácido, violência sexual, física e mental e doses de uma louca realidade.

Diferente do que tenho escutado, a trama é totalmente possível, provavelmente é uma questão de tempo para começarmos a ouvir casos de experiências como a da super pele transgênica ou órgãos fabricados em laboratórios e coisas do tipo. O seqüestro também não é questionável, haja vista o das austríacas que duraram décadas, ou seja, bizarrices as quais seres humanos são totalmente capazes.

É um filme de opiniões controversas, por isso vale à pena conferir.

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