sábado, 26 de maio de 2012

Xingu - Filme

O diretor Cao Hamburger conta a estória dos irmãos Villas Bôas.

Tudo que nos é mostrado é incríel. A começar por: Qual a probabilidade de 3 irmãos bem sucedidos  largarem seus empregos, suas vidas, seu conforto e irem para o meio do mato? Por que os 3 decidiram abraçar uma causa gigante como a questão dos índios no Brasil? O caso é que Orlando, Claudio e Leonardo, quase sem querer, se depararam e, para nossa grande sorte, se encantaram pelos povos indígenas, suas culturas e suas estórias e cada irmão ao seu jeito lutou por essas vidas. A afinidade e a amizade dos Villas Bôas me fascinou e, com certeza, foi o ponto forte do trio. 

O cenário é encantador. As Tabas, a floresta, os rios, tudo além de bonito é grandioso e tão logo as tribos aparecem nos fazem querer visitar o Parque Nacional Indígena do Xingu.

O filme passa pelas nojentas questões políticas de sempre (aquelas que, sem cerimônia, são esfregadas nas nossas caras nos dizendo que dinheiro é bem mais valioso que nossas vidas), e também por questões culturais que, em minha opinião, é a mensagem mais importante, pois nos faz pensar em diferença, respeito, preconceito. Nem inferiores, nem superiores, apenas diferentes. E é dessa forma que deveríamos enxergar todo e qualquer ser humano.
De onde vem essa tendência de nos achar superiores? De querer impor os nossos valores sem tentar entender outros valores? Xingu traz essas valiosas questões para refletirmos.

Tai um bom filme e, para as novas gerações tão sem heróis, três bons exemplos de vida.

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