sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amy Winehouse

A Amy foi a melhor coisa que aconteceu na música internacional nos últimos 30 anos, no mínimo.

Uma voz incomparável e confortável, que saía fácil, sem necessidade de gritos auto-afirmativos e cansativos. Se eu pudesse escolher um dom sem dúvida seria ter a voz dela.

Ela criou um ritmo próprio, perfeito, ressuscitando o jazz e o soul. Abriu caminho para outras cantoras. Conseguiu misturar tatuagens, que deixaria qualquer marinheiro com inveja, roupas estilo pin-up e penteado dos anos 50, se transformando numa diva muitas vezes "depravada", mas sem ser ridícula. Ao contrário ela era genial. Tão genial que inspirou estilistas, coleções de grifes famosas, personagens de novelas... Em tão pouco tempo, virou uma febre.

Vê-la se matando e se ridicularizando não foi engraçado, foi triste. Quando ela veio ao Rio, não fui ao show porque não queria ver toda aquela doença que ela tinha a oferecer. Eu que sou caretona não consigo entender como alguém pode jogar a própria vida fora desta forma.  

É uma pena que o furacão Amy tenha se desfeito assim.

 

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