sábado, 18 de agosto de 2012

A Prévia do Rio nas Olimpíadas

Assistindo a cerimônia de encerramento das olimpíadas me veio a seguinte pergunta: Quando deixaremos de ser medíocres e cafonas?

Vou começar pela falta de gosto:
- Tudo bem abrir com Renato Sorriso, ele é espetacular, mas precisava coloca-lo com uniforme laranja da Comlurb e ainda a vassoura na mão?
- Ok, a Marisa Monte foi ótima interpretando Villa-Lobos, mas era necessário estar vestida de Iemanjá em cima de um carro alegórico que passou sem nexo no meio do nada?
- Quem é B Negão? Por que Chico Science? Nós somos o país da internacional Garota de Ipanema.
- Desculpem- me os fãs de Seu Jorge, mas ele consegue acabar com qualquer música.
- Concordo que Pelé é o atleta do século, que jogou muito futebol e tem que ser lembrado sempre, mas a Copa de Mundo está aí pra isso, não? Pelé não foi atleta olímpico, na época nem tinha futebol nas olimpíadas. Será que de vez em quando não podemos usar outro?

Agora a mediocridade:
- Sei que não podemos fugir do samba, mas será que só temos isso? Cadê a Bossa Nova?
- O que representou Alessandra Ambrosio? De novo a sensualidade da mulher brasileira?
- Por que sempre temos que vender a imagem dos índios?
- Cadê nossas grandezas? O Brasil que inventou o avião, o relógio de pulso, o “bina”, a urna eletrônica, a volta olímpica, o Brasil que acolheu milhares de povos e que por isso tem um povo miscigenado que vive paz, cadê?

Só faltou a selva e os canibais. Pelo menos as mulatas estavam vestidas desta vez.
Enfim, apresentação sem criatividade, cheia dos estereótipos e pequenez de sempre. Sexo, carnaval e índios. É só disso que vive o nosso país?

Será que pedir grandeza é demais?

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