sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Paixão Para 2012

Ontem, mais uma vez, vi This Is It. Assistindo aos ensaios do que seria o magistral retorno do Rei do Pop e todos os comentários de dançarinos e banda, as observações e exigências de Michael (tudo com amor – L-O-V-E) percebi que MJ foi tão bom, tão bom não, foi o melhor porque era apaixonado por seu trabalho e por isso, sabia o que queria, conhecia toda sua obra de ponta a cabeça e sabia executar tudo que pedia e exigia dos profissionais. Entendia de ritmo, musicalidade, arranjo, instrumentos, mixagem, dança, canto, conjunto, filmagem, tempo, enfim tudo que sua vida era envolvida... Era profissionalmente PERFEITO.

Pensando nisso, lembrei das grandes pessoas que se obstinaram a viver em busca do que eram apaixonados, mesmo quando seus ideais eram torpes. MJ, Gandhi, Hitler, Jesus, Pelé, Martin Luther King, Shakespeare, Che Guevara, Da Vinci, Phelps, Mandela, Beethoven, todos eles, e tantos outros, a tinham em comum.

Por isso, o que desejo a vocês para 2012 é muita PAIXÃO. Paixão por seus objetivos, desejos, sonhos. Tão grande que traga perseverança, obstinação, dedicação. Paixão que faça você cuidar, regar, nutrir com devoção tudo aquilo que você acredita. Que te faça lutar firme para construir, crescer, conquistar, alcançar a perfeição. Que te traga ainda mais paixão pela vida!!!


UM 2012 APAIXONADO PARA TODOS VOCÊS.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um Dia - O Livro

Depois de ler a crítica favorável no jornal minha mãe comprou o livro de David Nicholls e devorou. Eu estava lendo Caim calmamente e ia vendo-a virar as páginas alegremente e ouvindo-a soltar breves comentários característicos de quem está envolvida na leitura. Até que soltou um “não acredito que ele fez isso” e eu na mesma hora pedi para ela não falar mais nada.

Quando acabei o meu, Um Dia já estava me esperando. Fui lendo sem parar e em menos de uma semana cheguei a parte na qual a minha mãe além do comentário deixou sair uns “tsc tsc tsc”.

O livro é bom, conta com uma narrativa simples, moderna e agradável que prende a nossa atenção. Talvez pudesse ser um pouquinho menor, pois os encontros e desencontros das personagens acabam ficando manjados, mas isso não atrapalha em absoluto o andamento do livro, não sendo o motivo das minhas lágrimas, que substituíram os muxoxos da minha mãe nos capítulos finais.

O motivo? Não posso contar, pois estragarei tudo. O que posso dizer é que achei um tanto cruel a forma como ele trata as personagens, tão bem construídas, no final do livro. Talvez ele tenha sido corajoso com ele mesmo e covarde conosco.

É um romance do tipo que agrada mais as mulheres. Assim como são rotuladas as comédias românticas, é um livro “mulherzinha”.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Então é Natal

O mês de dezembro é aquele que, entre um churrasco com o pessoal do volei, um happy hour com as amigas de infância, um almoço com as meninas do trabalho, uma pizza com o pessoal da faculdade, um chopp com amigos do colégio, desejo todos os conhecidos e sinceros votos de fim de ano aos meus amigos, clientes e colegas de trabalho. Eu gosto da troca de desejos, simpatia, carinho, abraços, beijos, agradecimentos... Sinto as boas vibrações que vêem com as gentilezas e o amor compartilhado e declarado.

Isto está acontecendo em meu pequeno universo, no seu pequeno universo, no dos meus amigos, inclusive os norte americanos Heath e Heather, no da minha amiga Julia em Heidelberg, está acontecendo com a Laíza, que mora na Nova Zelândia, com a Aninha, que está de férias no Canadá, enfim atinge o mundo inteiro. É uma época em que as pessoas carregam grandes sorrisos nos rostos, pois o mundo está em festa, e esta enorme onda de boa energia é jogada no ar e pode ser sentida por qualquer um que quiser parar um pouquinho para prestar atenção.

Eu desejo que este domingo seja repleto de paz, união, alegria e boas vibrações.
FELIZ NATAL.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Maromba

No último final de semana de outubro fui para Maromba.

Para chegar lá tivemos que subir a serra para Visconde de Mauá, que foi recentemente asfaltada e está ótima, e depois daí pegar a velha estradinha de terra sem iluminação que passando por Maringá nos leva a Maromba.

Chegando a pousada Brilho da Natureza que fica entre as famosas cachoeiras do Poção e Escorrega, nos deparamos com um rio particular que passa atrás dos chalés. Do verde da mata, do barulho das águas e dos insetos, da beleza das pedras, do conforto do vento e do nada pra fazer veio uma paz difícil de conseguir no dia-a-dia corrido de trabalho e obrigações que fazem parte da nossa vida. Além da paz, a pousada oferece um super café-da-manhã artesanal com bolos, pães, biscoitos, geléias, mel, tudo fresquinho, quentinho e delicioso.

Aproveitei os dias para visitar as cachoeiras e as noites para admirar o charmoso centrinho de Maringá.
Na cachoeira do Escorrega, uns “camelôs hippies” vendem suas bijouterias e artesanato e ainda lá se encontram umas lojinhas de artesanato no estilo “bicho grilo esotérico” da região.

Numa destas barraquinhas comprei um caleidoscópio. Nunca tive um. Ainda não cansei das inesgotáveis formas coloridas das pedras e galhos que Gabriel, o articulado e educado vendedor de brinquedos educativos e artesão, usou para transformar um pedacinho de tubo de PVC em algo mágico.

Fomos comer founde no Marioca, um restaurante em Maringá que na verdade é especializado em tapioca, mas faz um founde maravilhoso.

Fui parar também na Casa das Velas em Maringá Minas, uma loja que além de ter velas lindas de todas as cores e formas, fica numa casa sensacional, com espaços incríveis, jardim de inverno, salas em diferentes níveis, paredes coloridas, tudo bem bonito, alegre e simples.

No entanto, o que mais gostei na viagem foram as pessoas. Todos com quem conversamos, aqueles que nos atenderam, os que esclareceram nossas dúvidas, que nos cederam informações, enfim todas as pessoas da região foram simpáticas, articuladas, educadas, gentis e deram uma lição nos turistas mal educados que se acham superiores porque vêm de cidades maiores.

Maromba e Maringá são lugares incríveis para quem gosta de natureza e tudo que ela proporciona, da paz aos bichinhos e também para quem tem paciência com estradas complicadas de terra.

Eu adorei.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Pele Que Habito

Assisti ao filme de Almodóvar há um mês e ainda não o tinha digerido o suficiente para escrever sobre ele. Não que seja pesado, digo, para ser um do diretor fissurado em violência sexual, mas por ser de difícil definição.

Li que foi adaptado de um livro, e como livros são mais esclarecidos, densos e maiores, ficou meio defasado. A relação familiar passou batido, foi cuspida, se tornou secundária e até desnecessária. Qual a diferença dela ser mãe dele ou dele ter um irmão e como foi que o irmão foi parar longe da mãe? Acredito que no livro essas questões façam toda a diferença.

Fora a relação familiar, o filme traz Antonio Banderas em excelente forma e segue bem, forte, com surpresas, humor ácido, violência sexual, física e mental e doses de uma louca realidade.

Diferente do que tenho escutado, a trama é totalmente possível, provavelmente é uma questão de tempo para começarmos a ouvir casos de experiências como a da super pele transgênica ou órgãos fabricados em laboratórios e coisas do tipo. O seqüestro também não é questionável, haja vista o das austríacas que duraram décadas, ou seja, bizarrices as quais seres humanos são totalmente capazes.

É um filme de opiniões controversas, por isso vale à pena conferir.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Caim

Caim, o livro, não conta exatamente uma estória. É a visão, às vezes debochada, ácida e inteligente, de um ateu sobre as passagens do Velho Testamento.

Assim que acostumamos com o português diferente do nosso e o estilo sem parágrafos do autor, o livro vai rápido e, de vez em quando, arranca um sorriso dos lábios nas observações perspicazes de Saramago.

Uma leitura agradável e despretensiosa para quem não é religioso.

NetMovies


Meu irmão é apaixonado por cinema, tanto que quando nos chama para assistir um filme alugado, nós nos preparamos para um “Metralhadoras Assassinas 25” ou qualquer um do Steven Seagal ou ainda um “Velozes e Furiosos 10”, pois ele assiste a tantos filmes no cinema que não sobra nenhum para alugar, quer dizer, sobram estes.

Ele, sem querer deixar passar nenhum que por ventura o tivesse escapado, se filiou ao NetMovies e me apresentou as facilidades de um locadora virtual que são: só é preciso digitar o nome do filme para saber se ele está disponível; poder ficar o tempo que quiser com o DVD ou blu-ray em casa sem ter que pagar nada a mais por isso; não precisar sair de casa para pegar ou devolver o filme, eles entregam e pegam de volta no dia previamente agendado pelo cliente; e ainda é uma pechincha.

Ao final da analise, claro que me filiei, estou super satisfeita e recomendo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Brincadeira Seria

Há um tempo, talvez uns dois anos, fui levada por um link ao delicioso post Brincadeira Seria.

A partir daí, tornei-me leitora assídua do Fio da Meada. A blogueira é jornalista e escreve com muita elegância e sensibilidade sobre coisas do cotidiano, família, infância.

Hoje estava no blog da Silmara Franco e lembrei que ainda não o tinha dividido com vocês aqui. Na verdade ele está na minha lista aí do lado, mas eu não tinha feito o merecido comentário.  Leiam o post aí em cima, é lindo e verdadeiro.

Não deixem de conferir.

domingo, 20 de novembro de 2011

UPP

No sábado (12/10) eu estava numa padaria em Vila Isabel e, enquanto esperava na fila do caixa, ia ouvindo a conversa a minha volta. O assunto era a tomada da Rocinha para implantação da UPP. As pessoas estavam ansiosas, inflamadas, confiantes. No Morro dos Macacos ali perto tem uma unidade dessas e os moradores do bairro estão satisfeitos com o resultado.

No entanto, apesar de ficar feliz por Vila Isabel, eu não entendo essa filosofia.

Não estamos combatendo o crime estamos apenas deslocando. O traficante sai daquele morro, vai para outro lugar, continua sendo bandido e espera uma brecha para voltar. Não foi preso, reabilitado, não estudou, não foi trabalhar, nada, continuou sendo o, nem bom nem velho, marginal de sempre, apenas mudou de lugar temporariamente.

Acabar com o tráfico seria difícil se houvesse um real interesse, mas sem isso é impossível. Quantos milhões são arrecadados com as drogas e como esse dinheiro é dividido? Milhões suficientes para serem divididos por todos os figurões necessários para que essa lucrativa fonte de renda nunca se acabe.

Enquanto isso a, não esclarecida, sofrida, esperançosa e ingênua, população vai se deixando enganar e UPPs vão sendo implantadas e enaltecidas, inclusive pela mídia, como promessas de paz.

Paz só se for para gringo ver.

A previsão, segundo Beltrame, é de 40 unidades até a Copa em 2014. Mas não são 700 favelas no Rio? Essa perspectiva me leva a crer que teremos 660 favelas com um número maior de traficantes, armas e drogas por metro quadrado.

Enfim, isso é Brasil, o que você esperava?

domingo, 13 de novembro de 2011

Lula e o SUS

Por causa da confusão no Facebook por conta da “campanha” Lula vá se tratar no SUS, tomei conhecimento de um blog interessante através deste bem escrito post: http://purplesofa.wordpress.com/2011/11/01/eu_o_sus_e_tals/


Apesar de ter passado a acompanhar o blog da Nina e adorar seus posts, não concordo inteiramente ela, pois sabemos que temos sim escassos programas que funcionam (que, diga-se de passagem, não foram criados pelo PT), maaaaas, fora estes, o SUS é um fiasco. Quem trabalha ou conhece alguém da área de saúde sabe bem disso.
O engraçado nessa bagunça toda no FB foi que quando os petistas colocaram: Eu não desejo a morte de ninguém e nem faço piada com a doença dos outros, eu soube que houve uma má interpretação nesta questão, pois pelo que eu ando lendo, ninguém desejou a morte do ex-presidente, desejaram sim que ele se trate como a maioria dos brasileiros, em igual condição. Se a questão assim foi interpretada, é porque ninguém, (principalmente aqueles que gostam do Lula e estão tentando o defender nesta, por eles, mal interpretada questão) acredita no SUS.
A campanha virou mesmo uma pegadinha de mau gosto.
Não deixem de conferir o blog: http://purplesofa.wordpress.com

sábado, 22 de outubro de 2011

Beatles Num Céu de Diamantes

Fui assistir o musical Beatles Num Céu de Diamantes no teatro Clara Nunes.

Confesso que não sou muito fã de musical e por isso digo que o espetáculo é MA-RA-VI-LHO-SO.

Fiquei ali me deliciando com aquelas vozes e que vozes!!! O elenco é fantástico e homogêneo. O espetáculo é bem dirigido e todos são protagonistas, todos solam, cantam juntos em grupos, trios, duplas, só os homens, só as mulheres, em duas vozes, entrelaçam duas músicas, sapateiam, interpretam, fazem graça e brincam com suas vozes

No final, os aplausos são de pé com direito a assobios e gritos da platéia. Muito bom.

domingo, 16 de outubro de 2011

Três De Rosamunde Pilcher

Há cerca de uns três meses eu tive um “piripaque” no estômago e fiquei sem trabalhar. Uma amiga me trouxe os livros de Rosamunde para me ajudar a passar o tempo. Na época estava lendo Laowai e coloquei os livros na fila.

Assim que acabei o livro da Sonia Bridi, comecei O Tigre Adormecido, que foi seguido de Um Encontro Inesperado e O Fim do Verão.

As três estórias têm um jeito romântico e ingênuo. Nelas os mocinhos são sempre um pouco mais de uma década mais velhos que as mocinhas e têm um ar paternal que eu particularmente adoro. Elas, aos vinte e poucos, têm o frescor e a pureza de meninas que são.



Estas estórias, no entanto, apesar de deliciosas, como todo bom romance, são bem previsíveis, sendo O Tigre Adormecido e Um Encontro Inesperado copias uma da outra. A única mudança é o cenário, uma se passa numa ilha quente e a outra na fria Escócia.

É um bom passatempo para quem gosta de romances rápidos, mas estão longe de ser tão envolvente, emocionante e perfeito como Os Catadores de Conchas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Larry Crowne: O Amor Está De Volta

Quando vi a chamada do filme com Tom Hanks e Julia Roberts, pensei, na mesma hora, que não poderia deixar passar.

O filme é decepcionante, bem sessão da tarde, daqueles que dá para esperar sair em DVD.

Tom Hanks
???
No entanto, algo na tela me chamava atenção. De início não consegui pescar o que estava me incomodando, mas de repente percebi que o erro era com Tom Hanks. Eu não conseguia reconhecê-lo. 

Maquiagem? Plástica? Não sei.  Voto na plástica. O que eu sei é que ele virou sósia dele mesmo. Estranhíssimo.

Na verdade, o Dan Stulbach está mais parecido com o Tom Hanks do que o próprio Tom. Como dizem por aí: bizarro!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Laowai

Há algum tempo minha mãe comprou o livro e enquanto lia, ia dividindo as estórias comigo. Na época eu estava lendo outro e quando acabei peguei outro e mais outro. Pois bem, dia destes me deparei com “Laowai – Histórias de Uma Repórter Brasileira na China” no fundo da gaveta e finalmente comecei a lê-lo. 

A repórter nos conta suas aventuras num país distante não só geograficamente como culturalmente. Lendo o livro, percebi que nada sabia de fato sobre a China, nem mesmo depois das olimpíadas e do seu crescimento galopante que fez o país aparecer nos jornais e documentários com freqüência nos últimos anos.

O livro tem uma narrativa gostosa e objetiva. Sonia Bridi nos faz viajar pelo imenso país, cidade por cidade, passando por temas diversos como política, educação, crescimento, hábitos, cultura, história, medicina, culinária, economia, agricultura, idioma...

Ao dividir conosco tão abertamente dois anos de sua vida, ela nos faz angustiar com as dificuldades impostas pelo governo em seu dia-a-dia no trabalho, nos emociona com as estórias do povo chinês, nos faz rir com suas tiradas espirituosas, enriquece-nos de cultura, e, claro, nos faz querer, além de viajar imediatamente para China, ser repórter da Globo. :)

O livro ainda nos presenteia com um pouquinho mais de cultura e leva-nos a Coréia do Sul, Índia, Tibete, Vietnã, Cingapura, Japão. De forma inteligente, interligando um assunto a outro ela dá uma pinceladinha em cada país sem fugir do contexto.

Ao final, nos sentimos íntimos de Sonia e sua equipe, formada pelo também repórter, e marido, Paulo Zero, seu filho Pedro, a tradutora Sheryl, o motorista Li e a baba Wang, todos responsáveis por muitas estórias hilárias, interessantes e às vezes inacreditávieis.

Como todo bom livro, deixa-nos com gostinho de quero mais.

sábado, 8 de outubro de 2011

Steve Jobs

O GLOBO de ontem dizia: “Steven Paul Jobs era um homem pacato. Budista, seguia desde muito jovem a linha zen. Era também um homem agressivo, capaz de demissões sumárias por motivos fúteis. Fez muita gente chorar por broncas duras. Foi um pai amoroso quase toda a vida, mas se recusou a reconhecer a primeira filha em seus primeiros anos. Foi um homem ímpar, paradoxal, que marcou profundamente o mundo.”

Após ler esse parágrafo pensei: Ok, ele era normal então!

Aqui no Brasil é muito comum as pessoas virarem santas depois de mortas. Até os políticos mais imundos se tornam exemplos de vida.

O fundador da Apple, porém, pelo que diz a matéria do O GLOBO, não tolerava erros na equipe, dava broncas grosseiras em seus funcionários e era temido na empresa, parava o carro em vagas exclusivas para deficientes físicos, tirava a placa dos carros para não levar multas, não doava dinheiro à caridade... Enfim, cometia erros, era gente como a gente, que alívio saber disso.

Na mesma matéria vinha escrito que ele não inventou o MP3 player, os tablets, nem os smartphones. Não? Não mesmo?  Não mesmo, mas definitivamente ele os reinventou, deixando-os muito mais interessantes, irresistíveis, fazendo com que esses produtos virassem uma febre mundial, sendo até difícil acreditar que não foram inventados por ele.

Sem Steve é provável que ainda estivéssemos umas décadas atrás na computação, pois muitas de suas apostas, não só deram certo como foram copiadas por outras empresas. Nós, já escravos de nossos brinquedinhos Apple, não conseguimos nem imaginar como seria o mundo sem a passagem do executivo.

Ele elevou a computação ao grau de arte fazendo computadores com designs modernos e diminutos, com curvas e formas suaves e delicadas. Revolucionou a nossa relação com nossos aparelhos na forma com que manejamos eles. Fez acontecer a portabilidade sem barreiras, tornou fácil e quase imprescindível os computadores pessoais viajarem pelo mundo. Mudou a cultura mundial.  Fez pessoas de diferentes raças e credos  necessitarem e se apaixonarem pelas mesmas coisas. Fez a Apple virar status, a modinha de todas as tribos.

Concordo com as páginas de ontem do O GLOBO, Jobs mudou o mundo, e apesar de todos os seus maus hábitos, fez por merecer as homenagens dignas de qualquer astro.

Sim, Arnaldo Block, somos “ESCRAVOS DE JOBS”.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Casa de Colorir

Há algum tempo atrás vi uma matéria na revista do jornal O GLOBO sobre jovens que foram morar sozinhos e, com pouca grana, montaram seus apartamentos de forma criativa. Na matéria tinha o endereço do blog da Thalita.
Vendo as fotos na matéria fui direto conferir na net e me deparei com um blog lindo, simpático, colorido, criativo, com muitas, muitas idéias fantásticas e baratas para quem tem disposição de botar a mão na massa e vontade para customizar seu próprio apê.

Tenho acompanhado o blog de perto e eu gosto tanto que faço a maior propaganda.

Eu não conheço a Thalita, mas talvez por eu estar em sintonia com a energia boa das idéias dela,  no dia 29 de setembro, em pleno Rock in Rio, topei com a blogeira (que estava com uma blusa listrada como a minha) e reconhecendo-a , fui falar com ela, claro, afinal sou fã.

Fiquei feliz com esse inesperado encontro, pude tietar e até rolou uma fotinho. :)



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

RIR - EU FUI DE NOVO

No sábado, de novo, com toda a bagagem parti para o festival. Foi mágico.

Frejat abriu com seu terno e sua guitarra, parecendo um Lord do Rock. Parado no centro do palco, com a serenidade de quem sabe o que faz, fez homenagens a Cassia Eller, Tim Maia, Caetano e Legião e tocou seus sucessos novos e antigos. A multidão se dividia entre gritar o nome dele e cantar todas as músicas de cabo a rabo.

Samuel Rosa, como um maestro, orquestrou 100.000 pessoas. Pulei até não poder mais, rodei o casaco e tudo. Foi bom ver a satisfação do cantor por estar ali naquele momento com a gente. E nós, público, respondemos a altura. O Skank não poderia ser melhor.

A  banda mexicana Maná não me decepcionou. Foram perfeitos na escolha do repertório e fizeram o coro sair em espanhol.
Marron 5 e Coldplay, cada um no seu estilo, cada um do seu jeito, continuaram a festa. As bandas nos fizeram pular, cantar, emocionar. 

Dia 01/10/11 o Rock in Rio foi homogêneo. Ninguém foi morno, brasileiros, mexicanos, americanos, britânicos, todos unidos pelo objetivo de nos proporcionar momentos tão prazerosos que 10hs foram pouco. 

No chão, o público foi um espetáculo a parte, respondendo aos comandos, cantando em várias línguas, mostrando que mesmo com todos os problemas somos uma gente simpática, festiva, apaixonada.

O melhor é saber que em 2013 tem mais.

domingo, 2 de outubro de 2011

Rock in Rio - EU FUI

Dia 29 de setembro, levando na mochila canga, casaco e sanduiches; na “doleira” documentos, ingresso, Rio Card e dinheiro; e no coração um sorriso grande, peguei um ônibus especial às 18hs em direção a nova Cidade do Rock.

Cheguei ouvindo as primeiras notas do show que abriu a noite no palco Mundo, um tributo a Legião Urbana. Para desespero da minha mãe que tinha me avisado com antecedência que não ficaria na “muvuca” fui feliz, dançando e me embrenhando por entre a multidão. Como disse Dinho Ouro Preto, um dos artista a homenagear a banda de Renato Russo, Legião é uma religião, uma seita, todo mundo sabe, todo mundo canta, dança e se emociona. Foi um grande início de noite.

A seguir Janelle Monae fez um grande show, com homenagens diversas, mas confesso que pouco conheço dela e no fundo desejei por uma banda mais popular. Depois de algum tempo apreciando o show, aproveitei para dar uma volta na linda, simpática e lotada Rock Street, mas a multidão fez o passeio cansativo.

Dali rumei para o palco Sunset para assistir ao Baile do Simonal, sempre maravilhoso.

Ao término, voltei ao palco principal, sentei, comi um sanduiche e de repente, sem que ninguém tivesse me preparado, começou o show da aberração Kesha. Nada pode explicar o quão ridículo foi aquele momento, nem me dignei a levantar da canga. Por que Dave Matthews tinha que tirar férias justo esse ano?!

Passado o terror e mais uns minutos de espera para a mudança de palco, finalmente chegou a vez de Jamiroquai. Dentre outras teve Cosmic Girl e Canned Heat, mas a banda britânica infelizmente nos poupou de hits como Space Cowboy, Virtual Insanity e Seven Days In The Sunny June e assim Jay Kay também se poupou do que poderia ter sido um lindo e emocionante coro de 100.000 pessoas.

Quando acabou o show, todos estavam exaustos e jogados no chão a espera de Stevie Wonder. O cantor começou meio morno e nessa hora muita gente debandou e quem ficou pode chegar um pouquinho mais perto. Oba! Então, a estrela mais esperada da noite brilhou com seu som, voz, generosidade, humildade, nos fez uma linda homenagem e, claro, me fez chorar algumas vezes. Fez valer cada minuto, até aqueles desperdiçados com os palavrões da bizarra Kesha.

Depois de um pouco mais de 10 horas, saí cantarolando e, mesmo sabendo que teria que virar a noite para dali a poucas horas estar no trabalho, estava feliz da vida, com um sorriso maior ainda no coração.

Rock in Rio IV

Na sua quarta e, mais uma vez, bem sucedida edição, o Rock in Rio se consagra como o maior festival de música do mundo.

Nós, brasileiros, somos fanáticos pelo festival e enfrentamos chuva, sol de rachar, frio, vento, acredito que até tsunami, para não ficarmos de fora.

Há quem reclame, afinal fomos 700.000 a passar na nova Cidade do Rock, impossível agradar a todos, porém em defesa do grupo tenho que dizer que o que deu “errado” foi culpa do povinho que furta, que cobra bebida mais caro que a tabela, que coloca gente a mais nos ônibus, que joga lixo no chão, que estraga os banheiros, que quer se dar bem passando os outros para trás.

De Medina e sua equipe só podemos falar bem. Estão de parabéns pela organização deste evento gigante.

Que venha 2013!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um Conto Chinês

O sorriso nos lábios começa já na irreverente primeira cena. Daí em diante se transforma em gargalhadas.

Ricardo Darín está maravilhoso como sempre e Ignacio Huang (Jun) não fica para trás. Juntos comandam essa comédia argentina de muitíssimo bom gosto.

O filme fala sobre uma lição que eu tanto gosto e que vive cercando a minha vida: Quando pensamos que estamos ajudando alguém, nos surpreendemos ao perceber que na verdade esse alguém é que nos socorre.

As personagens são sofridas, mas o filme é leve, engraçado, inteligente, sensacional.

Não percam.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Povinho

Eu costumo “perder tempo” discutindo sobre corrupção e política com amigos, no trabalho, em casa... Critico os políticos, xingo, fico roxa de raiva se alguém elogiar o Lula, por exemplo, e até rogo praga de vez em quando.


Outro dia estava papeando com um grupo de conhecidos no qual tinha duas médicas que trabalham em hospitais públicos. Fizemos um intervalo nas críticas ao governo para conversar sobre outros assuntos quando uma das médicas comentou que teve diabetes gestacional e como as tirinhas para medição de glicose são muito caras, ela “pegava” do hospital mesmo. Qual foi a minha surpresa quando a outra disse que “pegou” uma medicação injetável!


Na maior calma uma delas estava dizendo que os médicos que devem chegar ao hospital às sete da manha só aparecem lá pelas nove e meia e que como estavam sendo obrigados a dar mais plantões ela está pensando em inventar um doença psicológica e tirar licença médica que, segundo ela, é uma coisa muito fácil de fazer.

Eu fiquei pasma e, dia desses, reproduzi a conversa para uma senhora que estava sentada ao meu lado enquanto fazia a unha. Coincidentemente, esta senhora também trabalhou em um hospital público e me contou cada estória de arrepiar. Doutores renomados que tem em seus consultórios particulares até macas dos hospitais públicos. Disse que eles “pegam” de algodão a próteses (de joelho, quadril...) que usam em cirurgias particulares.


Esses cidadãos que deveriam estar trabalhando em prol da sociedade, estão ajudando a acabar com ela e contam isso em alto e bom tom, como se suas atitudes fossem dignas, corretas, e ainda malham o governo!!!

Agora, quando ouço falar sobre a condição dos hospitais, sei que não posso culpar apenas o governo, o povo também tem sua parcela de culpa. É simplesmente a cultura brasileira do se dar bem. Se todo mundo faz porque não fazer também? Pensamento de povo pequeno, POVINHO.


Depois disso, comecei a analisar a minha vida, os meus atos. Eu não pego nada de ninguém, pago meus impostos, fico atenta no transito para não prejudicar ninguém, tento ser gentil, tento não agredir a natureza, mas será que eu prejudico a sociedade de alguma forma? Será que eu faço alguma coisa errada “naturalmente”, “sem nem perceber”?

Qual será minha parcela de culpa?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Árvore da Vida


Sábado passado fui ao cinema assistir ao polemico filme de Terrence Malick.

Não entendi o porquê de tanta polemica, pois o filme é muito ruim. É tão ruim que não dá nem para debater.

Com 15 minutos de filme a tela escurece, aparece uma luz dançando e começam umas cenas nada a ver dignas do National Geographic que seguem por mais ou menos meia hora. Do mesmo jeito que essa cenas vem, elas vão, sem o menor link com o filme.

Religião? Origem de tudo? Fé? Questionamentos? A idéia do filme não é esclarecida em momento algum no FILME. Então, para entender o que o diretor quis passar, se faz necessário ler sobre o assunto antes de ir ao cinema. Pode ser que tenha sido uma boa idéia, mas muito, muito mal executada. Todas as questões e as mensagens poderiam ter sido passadas num curta, não precisava de duas horas e meia.

Esse foi o filme que ganhou a Palma de Ouro. ?!

Uma amiga, atriz, tinha me dito que esse era um filme sensorial. Era lento porque não tinha a intenção de contar a estória (isso com certeza), e sim nos fazer senti-la. Não posso dizer que não senti, senti sim, senti que talvez não desse para ir até o fim, mas contrariando meus impulsos fiquei.

No final pude sentir a insatisfação e a irritação no olhar de cada um dos que estavam na sala.
Fujam deste!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Homem do Futuro

O filme tem cientista maluco e máquina do tempo como em De Volta Para O Furturo, tem moral da estória igual a de Efeito Borboleta e um ciclo que se fecha ou não como em 12 Macacos. Uma mistura e tanto, mas não é que deu certo!

Wagner Moura está simplesmente fantástico, mais uma vez. Ele conseguiu dar três tons a mesma personagem na mesma cena, e sem dúvida é 90% do filme.

Além do ator, o filme conta com a linda e talentosa Aline Moraes, com Legião Urbana na trilha sonora e com flashback do início dos anos 90. Eu, que fui pré-adolescente nessa época, fiquei nostálgica, cantei, dancei sentada na poltrona e, no final, quase saí dançando e pulando pelo shopping.

Uma comédia romântica brasileira de tirar o chapéu. Eu recomendo.

sábado, 20 de agosto de 2011

A Inevitável Dieta

Quem tem uma pane digestiva não tem muita opção, tem que encarar a dieta.

Assim eu iniciei a minha. O médico me proibiu cafeína, lactose, gordura, carne vermelha. Restringiu o frango e regrou a minha vida alimentar com duas normas básicas que não me eram desconhecidas, mas não seguia porque pensava que não faria tanta diferença e daria certo trabalho mudar meus hábitos. Seguinte:

- Não beber as refeições (pois dificulta a digestão)

- Comer pouco de 3 em 3 horas

Quem me conhece de perto sabe que apesar de magra eu sou um bebê ogro. Alem de bater pratos de peão, como todas aquelas porcarias que as crianças gostam: Danete, Ruffles, Bis, Waffer, amendoim, Pingo, Cheetos, Fandangos, enfim biscoito de todos os tipos, doces e chocolate.  Tudo isso me foi tirado do dia para a noite.

Confesso que na semana que estava com dores e enjôo, o dia todo em casa sem trabalhar e sem poder comer, fiquei alucinada, subindo pelas paredes, mas sobrevivi.

Sem carne vermelha, leite, queijo, iogurte, requeijão, café, mate, bolo, chocolate, prato inacreditavelmente cheio, biscoitos, ou seja, sem absolutamente nada que me fosse familiar, fui melhorando.

A dor passou, o enjôo e a tonteira também. Aos poucos fui liberada para voltar a comer normalmente, mas sem comer em demasia, evitar carne e produtos de origem animal porque meu colesterol está alto e diminuir muito os biscoitos e chocolate, afinal estou com 31 anos!

O que ficou:

- Troquei o mate cheio de cafeína por chás de todos os sabores
- Só bebo durante as refeições quando vou comer fora com amigos
- Não bato mais prato digno de ogros
- Diminuí muito a lactose (só como na forma de requeijão e Polenguinho light)
- Como pelo menos 1 fruta por dia
- Aprendi a comer mel praticamente todo dia
- Conheci algumas opções de biscoitos mais saudáveis (sem glúten, assados, sem colesterol, com algas...)

Com tudo o que passei foram embora 3kgs. Não estou tão entusiasmada porque emagrecer quando estamos mal e com dor é fácil, o problema será manter o peso agora que estou bem e liberada e mandar embora mais 1,5kg para atingir minha meta.

Será que vou conseguir?

sábado, 6 de agosto de 2011

Heath e Heather

Em 2007 fiz uma maravilhosa viagem com meu irmão. Já em um dos nossos últimos destinos, onde passamos 3 dias (um lugar meio estranho onde as pessoas nos coagiam o tempo todo, nos fazendo sentir um pouco acuados),  decidimos sair de trem onde passaríamos a noite. Então, levados por um motorista de taxi que, como diria meu irmão, acabou ficando nosso parceiro, chegamos a estação. Ao nos despedir de nosso novo e maluquinho amigo vimos um casal de turistas americanos entrando, a menina de cabeça baixa, sinalizando que eles também estavam intimidados.

Já na plataforma, tornamos a avistá-los, trocamos um sorriso e 5 segundos depois estávamos juntos batendo papo, felizes e aliviados de termos encontrado alguém na mesma situação que a gente.

Descobrimos que eles também eram irmãos. Nos entendemos logo de cara, quer dizer sendo eles de Louisiana, no sul dos EUA, ficou um pouco difícil de entender o sotaque, no entanto a conversa fluiu.

Embarcamos no mesmo trem e assim que colocamos as malas na cabine e nos organizamos, fomos parar na cabine deles, conversamos, trocamos e-mail e com a cumplicidade de viajantes viramos melhores amigos.

Heath e Heather são simpáticos, gentis e engraçados e junto deles tivemos momentos inesquecíveis. Passeamos por lugares inacreditáveis, rimos, brincamos e aquela mágica que acontece com turistas fez com que ficássemos íntimos em dois dias. 

Quatro anos se passaram e nós continuamos em contato via e-mail, Facebook e correio. Trocamos idéias, carinho, presentes e gentilezas. Não sei quando nem se nos encontraremos de novo, mas tenho nutrido essa amizade despretensiosa e a distância porque, de uma forma que nem sei explicar, ela me faz muito bem.

domingo, 31 de julho de 2011

Santos x Flamengo - O Jogo do Ano


Gosto de futebol. Como já disse, aprendi com meu avô. O pobre velhinho conseguiu ter três netos que não ligam para futebol e uma netinha que veio para preencher esse vazio.

Às vezes assisto a um jogo terrível, um 0x0 ou 1x0 arrastado, e me pergunto porque estou perdendo tempo com isso. Perdi 2 horas da minha vida. Infelizmente esses jogos tem sido a maioria, vide o último jogo da seleção que teve tempo regular mais acréscimos, prorrogação e pênaltis (umas três horas ao todo) e acabou num agonizante 2x0 (provavelmente histórico). Então, sem esperar nada, sentei em frente à TV para mais um joguinho de futebol. Sem querer, assisti ao maior espetáculo do ano, quiçá da década.

Na última quarta-feira, dia 27, na Vila Belmiro ocorreu um duelo de titãs.
De um lado o time do Santos completo, com seus jogadores de seleção, do outro o meu time com muitos jogadores que gostariam de estar na seleção, mas não tem qualidade técnica, e outros que não foram por estarem velhos e fora de forma (é o que dizem).
Juntando tudo deu: craques + grande motivação (que de um lado era mostrar porque foram convocados e do outro mostrar o que Mano Menezes está perdendo) = jogo mais emocionante do ano.

Confesso que fui murchando com os gols do Santos e comecei a achar que ia ser mais um daqueles jogos que o Flamengo chega, mas não marca. Aos 25 minutos do primeiro tempo, 3x0, fui deitar, mas os gritos dos vizinhos e os fogos me puseram em frente à TV de novo e não é que estava 3x3!!! Como pode? Só fui saber no dia seguinte vendo a reprise dos gols todas as vezes possíveis em todos os programas que pude.

O jogo não foi o melhor do ano à toa, teve de tudo, de pênalti inacreditavelmente mal batido e gol perdido com a bola praticamente na linha do gol ao passe preciso do Neymar sentado de costas, drible sensacional (do mesmo) de deixar o Angelim tonto, gol do Ronaldinho (só podia ser ele) por baixo da barreira (molecagem de gênio) e goleiro debochado fazendo embaixadinha.

O time do Santos é de qualidade técnica e entrosamento incomparável. Como disse o Vanderlei em entrevista, para parar o ataque do Santos só mesmo com uma 45 ou uma bazuca.

Já o MENGÃO e seu capitão estão de parabéns por não terem desistido nem por um minuto e simplesmente jogarem o tal futebol arte que a gente tanto gosta, mas não vê mais por aí.

No final a equipe mostrou que aos jogadores não falta dinheiro, futebol, qualidade, preparo físico, o que falta mesmo é MOTIVAÇÃO!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amy Winehouse

A Amy foi a melhor coisa que aconteceu na música internacional nos últimos 30 anos, no mínimo.

Uma voz incomparável e confortável, que saía fácil, sem necessidade de gritos auto-afirmativos e cansativos. Se eu pudesse escolher um dom sem dúvida seria ter a voz dela.

Ela criou um ritmo próprio, perfeito, ressuscitando o jazz e o soul. Abriu caminho para outras cantoras. Conseguiu misturar tatuagens, que deixaria qualquer marinheiro com inveja, roupas estilo pin-up e penteado dos anos 50, se transformando numa diva muitas vezes "depravada", mas sem ser ridícula. Ao contrário ela era genial. Tão genial que inspirou estilistas, coleções de grifes famosas, personagens de novelas... Em tão pouco tempo, virou uma febre.

Vê-la se matando e se ridicularizando não foi engraçado, foi triste. Quando ela veio ao Rio, não fui ao show porque não queria ver toda aquela doença que ela tinha a oferecer. Eu que sou caretona não consigo entender como alguém pode jogar a própria vida fora desta forma.  

É uma pena que o furacão Amy tenha se desfeito assim.

 

domingo, 24 de julho de 2011

A Moda dos Looks

Uma palavra que está na moda é LOOK. Tenho que confessar que tal palavra já me irrita, mas não mais do que a própria moda em si.

Nos shoppings, cinemas, shows, nas ruas, praias, restaurantes, em todos os lugares os modelitos não têm apenas me irritado, têm me chocado.

Eu não sou da moda, não ligo para moda, não sei e nem entendo. Não sou consumista, não tenho mania de comprar nada, não morro se não puder comprar uma bolsa ou um sapato, ou seja, estou longe de ser especialista no assunto, mas o que vejo não é apenas falta de gosto, é falta de noção da vida, do corpo, das próprias dimensões, de tudo.

Algumas tantas mulheres enlouqueceram, posso dizer que a maioria. Alguém tem que esclarecer para essas pessoas que para cada tipo de corpo e para cada idade tem um ou até mais estilos certos, próprios. Não, não é caretice. Não me venha com esse papo de que hoje vale tudo, não, não vale não.
É um tal de cobra com zebra, um monte de patas chocas de salto alto (se você não sabe usar salto, não use!), marcas muitas marcas que não combinam, maxi bolsas, maxi óculos, maxi relógios, brincos e cordões, botas fora de época, todo mundo de saruel, tudo junto e misturado. Pessoas querendo fazer estilo perua, alternativo, periguete, emo, bizarro, surreal... Se a intenção é chamar atenção e ser diferente, elas conseguem e da pior forma possível. Por isso, passear virou um show de horrores.

TENHO que dizer que aquelas ultra micro saias e vestidos mega justos, estilo “Nathalie Lamour” não ficam bem nem na Debora Secco que está sarada e sem nenhuma celulite. Aquilo é ridículo, sem classe, sem estilo, sem charme, mas TODO MUNDO está usando.

Tenho vontade de mandar prender essa multidão burguesa cafona por assassinato à moda decuplamente qualificado.

Sigo, então, incrédula mas me divertindo com os looks que desfilam por aí.
Fazer o que, né?

sábado, 23 de julho de 2011

Reviravolta

Assim é a vida, cheia de emoções de todos os tipos. É uma amiga que vem de longe (surpresa) e logo vai embora (saudade); é outra que tem filho (alegria); primeiro a tia, depois é vovó que num susto aparece doente (choque), mas de repente foi só um susto (alívio); o irmão vai à luta, a mãe também, mas até que tudo se acerte preocupações têm.

As emoções vêm e vão e mexem com o coração. De uma hora para outra tudo pode mudar.

Quanto a mim, contribuo com minha parte, gerando emoções diversas nos meus.
Recuperando-me de uma “overdose” (logo eu) de remédios para gripe, tomados por imprudência (e por conta própria) na intenção de evitar a temida sinusite e faltas ao trabalho, pude perceber que me acostumei ao ritmo errado da minha vida. Agora além da dieta, agora rigorosa e necessária para me desintoxicar, tenho pensado em muitas coisas erradas que me escaparam durante anos.

Primeiro Passo: Enxergar                            
Segundo Passo: Planejar
Terceiro Passo: Executar
Difícil, não? Com certeza, mas não impossível!
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